Encontramos uma
primeira referência à Rio Auto Viação através de um despacho administrativo
publicado na edição do ‘Jornal do Brasil’ de 14 de outubro de 1926.
Já em 11 de maio
de 1927, o mesmo periódico divulgava um novo despacho, desta vez do Prefeito do
então Distrito Federal, autorizando o tráfego de dois veículos da empresa, já
inspecionados, “devendo os restantes obedecerem ao exigido pela inspectoria”.
Porém somente a
26 de maio de 1927, o Sr. Raul Pestana de Aguiar, representante da Rio Auto
Viação, firmava um termo de obrigação junto à Inspetoria de Contratos e
Concessões da Prefeitura do Distrito Federal, comprometendo-se a estabelecer um
serviço regular de transporte de passageiros por meio de “omnibus-automóveis”,
entre o Palácio Monroe e a Estação Barão de Mauá (referência: Jornal do Brasil,
05/06/1927).
Era este o
itinerário da linha: Palácio Monroe, Av. Rio Branco, Rua Marechal Floriano, Rua
Senador Eusébio e Estação Barão de Mauá. A volta se fazia pela Rua Visconde de
Itaúna em vez de Senador Eusébio.
Tinha duas
seções: 1ª – Monroe à Rua Camerino, $200 (duzentos réis) e 2ª – Rua Camerino à
Estação Barão de Mauá, $200 (duzentos réis).
Na mesma edição
do JB, também era publicado o termo de cessão e transferência, datado de 2 de
junho de 1927, em que era cedida pelo Dr. Raul Pestana de Aguiar à firma Araújo
& Aguiar, com escritório à Rua Visconde de Itaúna, nº 405, a concessão que
possuía.
Como curiosidade,
podemos informar que o Dr. Raul Pestana de Aguiar era delegado de polícia
(referências: Jornal do Brasil, 06 e 07/12/1927).
Nas edições do
mesmo periódico, datadas de 14 de dezembro de 1928, 4 de janeiro de 1929 e 18
de janeiro de 1929, eram noticiadas infrações atribuídas à S.A. Rio Auto
Viação, estabelecida com garagem e oficina à Av. Suburbana, nº 737.
E de acordo com
os livros ‘Guerra de Posições na Metrópole’ e Noronha Santos – Prefeitura do
Distrito Federal, a empresa Rio Auto Viação operou até 1931.
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