domingo, 1 de novembro de 2015

Viação Amarante Ltda.

(Imagem: http://fichadeonibus.blogspot.com.br/)
  
A primeira indicação da existência da Viação Amarante que obtivemos, foi a pequena nota relativa a um despacho proveniente do Prefeito do Distrito Federal (“atenda-se”), em setembro de 1948, como consta do recorte adiante.

(Diário de Notícias, 07/09/1948)

E através da notícia de um atropelamento, publicada em fevereiro de 1949 pelo periódico ‘A Manhã’, verificamos que a Viação Amarante já estava circulando pela cidade com seus ônibus da linha Cascadura x Penha, neste ano operada em conjunto com a Auto Viação Três Amigos Ltda.

(A Manhã 22/02/1949)

Já em janeiro de 1952 era veiculada uma grande matéria pela ‘Gazeta de Notícias’, fartamente ilustrada, na qual informava-se que os escritórios centrais da empresa localizavam-se em Vicente de Carvalho e que a mesma era dirigida pelos irmãos e sócios Agostinho e Adelino Nogueira Cardoso. O número da referida linha era S-20, e a mesma fazia seu trajeto via Madureira.

Na ocasião, a Viação Amarante contava com uma frota de dezessete ônibus, e seus sócios faziam queixas específicas com relação a três veículos Berliet, de fabricação francesa, então recentemente adquiridos, com capacidade para 39 passageiros sentados e 20 em pé, cujas dificuldades de reparos e aquisição de novas peças era muito grande. Entretanto, eram fartos os elogios ao funcionamento dos dez carros comprados à Fábrica Nacional de Motores (FNM).

(Gazeta de Notícias, 03/01/1952)

Ônibus Berliet da linha S-20 - Penha x Cascadura, da Viação Amarante
(Gazeta de Notícias, 03/01/1952)

Cerca de um mês depois, através de um “violento desastre” ocorrido com um dos seus veículos, na Estrada Vicente de Carvalho, obtivemos mais uma confirmação da numeração da linha Cascadura x Penha, da empresa: S-20.

(A Manhã, 07/02/1952)

Não teve muito mais tempo de duração a Viação Amarante Ltda., pois em abril de 1954 era decretada, pelo Juiz da 12ª Vara Cível, a falência da empresa, estabelecida então à Rua Ápia, nº 466 – Vila da Penha.

(A Noite, 22/04/1954)

[Pesquisa de Claudio Falcão e Eduardo Cunha]

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