A primeira
informação encontrada por nós nos periódicos do Rio de Janeiro sobre a Viação
Paraguassu, foi numa edição do ‘Correio da Manhã’, em fevereiro de 1949.
Tratava-se de um despacho “concedido” pelo Prefeito do então Distrito Federal.
(Correio da Manhã, 18/02/1949) |
Já a matéria a
seguir, do mesmo periódico, menos de quatro meses depois, dava conta de que a
partir de fevereiro daquele ano, os “velhos ônibus cinzentos” que serviam à
população do bairro das Laranjeiras passaram a circular com o dístico da Viação
Paraguassu, numa linha anteriormente explorada “durante 18 anos” pela Viação
Excelsior (43 – Clube Naval x Palácio Guanabara), e, nos quatro meses
anteriores (outubro de 1948 a fevereiro de 1949), pela Viação Elite.
Concluímos que o
citado despacho do Prefeito, “deferido”, referia-se, muito provavelmente, a uma
autorização para a Viação Paraguassu começar a circular com seus carros.
Na mesma matéria
encontram-se as informações de que a empresa colocara para rodar apenas um
veículo na mencionada linha, acarretando, naturalmente, muitas inconveniências
aos moradores da região, e que este carro parara de circular logo em seguida,
no mês de abril.
(Correio da Manhã, 05/06/1949) |
A partir daí
notamos uma carência absoluta de referências nos jornais da nossa cidade,
acerca da empresa.
Até que a Viação
Paraguassu teve sua falência anunciada pelo diário ‘A Noite’, em outubro de
1953, como os leitores poderão conferir no recorte adiante, sem determinar, no
entanto, a data exata do ocorrido.
(A Noite, 30/10/1953) |
Os velhos Guy- Daimler custaram a acabar....
ResponderExcluirUm motor Diesel, de baixa rotação e excelente construção, ao lado das carrocerias com estrutura de peroba ( madeira), fabricadas pela Light fizeram com que os ônibus fossem praticamente indestrutíveis
Boa tarde. Grato pela visita e comentário. Sim eles eram de ótima qualidade e duraram bastante tempo e muito bem citado por você, em se tratando de carrocerias de madeira. Como vimos na matéria da Viação Continente-Ilha, esta é a segunda empresa a utilizá-los. Gostaríamos que fizesse outro comentário, informando seu nome. Volte sempre e um abraço.
ExcluirOs ônibus da Excelsior, com mecânica britânica " Guy- Daimler" e carrocerias com estrutura em madeira ( Peroba do Campo) eram praticamente indestrutíveis, permanecendo em serviço continuo por cerca de 20 anos.
ResponderExcluirO comentário foi feito por mim, Eduardo.
ResponderExcluirO problema é a minha "mão nervosa" que não espera completar o carregamento da página.
Um abração e vamos em frente !
Um abração do
Jaime Moraes