Apesar de ter sido fundada em 1924 por Manoel Martins e Jordão Patrício Corrêa, só temos a primeira referência da empresa quando há a troca de razão social para Martins, Jordão & Cia. Ltda. (Empreza Auto Viação Victoria), conforme documento de 1926, o qual provavelmente corresponde às concessões das linhas Centro x Leme, posteriormente Leblon e depois São Conrado, das quais não temos suas devidas autorizações pela PDF.
(Jornal do Brasil, 31/12/1926) |
Segue anúncio de
nova linha Jardim Botânico x Av. Almirante Barroso, em 1930, da qual também
não conseguimos informações adicionais. Segue também imagem de um acidente em
1931.
(Diário Carioca, 28/09/1930) |
Auto Viação Victoria (A Noite, 23/07/1931) |
Outro anúncio de
nova linha Praça Mauá x Laranjeiras, em 1931, da qual também não conseguimos
informações adicionais, a não ser seu itinerário: Av. Beira-Mar, Rua Dois de Dezembro, Largo do Machado, Ruas das Laranjeiras e Rua da Rumania.
(A Noite, 30/09/1931) |
Vemos neste
termo aditivo a extensão de uma outra linha, Praça Mauá x Gávea para Praça Mauá
x Jockey Club, em 1933.
Seu itinerário
era Praça Mauá, Av. Rio Branco, Av. Beira-Mar, Rua Voluntários da Pátria, Largo
dos Leões, Rua Humaitá, Rua Jardim Botânico e Praça Santos Dumont.
Era também composta das seções: Praça Mauá ao Mourisco, R$ 600 (seiscentos réis), Mourisco ao Largo dos Leões, R$ 200 (duzentos réis), Largo dos Leões ao Jockey Club, R$ 400 (quatrocentos réis). Intermediária: Praça Mauá ao Monroe, R$ 200 (duzentos réis), e direta, R$ 800 (oitocentos réis).
Era também composta das seções: Praça Mauá ao Mourisco, R$ 600 (seiscentos réis), Mourisco ao Largo dos Leões, R$ 200 (duzentos réis), Largo dos Leões ao Jockey Club, R$ 400 (quatrocentos réis). Intermediária: Praça Mauá ao Monroe, R$ 200 (duzentos réis), e direta, R$ 800 (oitocentos réis).
(Jornal do Brasil, 10/09/1933) |
Auto Viação Victoria - Linha Praça Mauá x Jockey Club |
Temos uma
matéria na qual a empresa faz anúncio da compra de mais veículos do modelo
‘Sinfonia Inacabada’ da Grassi, em
1935 e depois em 1937, um carro da linha Praça Mauá x Leblon, “morto de calor”,
querendo se refrescar no mar.
(Diário Carioca, 05/02/1935) |
(A Noite, 26/04/1937) |
No recorte a seguir, através do letreiro do ônibus na imagem, comprovamos a existência da linha Praça Mauá x Leblon.
Em 1937, através de mais uma iniciativa pioneira da Excelsior, os ônibus cariocas ganham suas primeiras identificações, em termos de numeração de linhas, a princípio somente algumas linhas, como mostramos a seguir, e a Victoria é uma das escolhidas em três linhas. Vemos um exemplo da linha 6, Praça Mauá x Leblon.
(Diário de Notícias, 26/12/1935) |
Em 1937, através de mais uma iniciativa pioneira da Excelsior, os ônibus cariocas ganham suas primeiras identificações, em termos de numeração de linhas, a princípio somente algumas linhas, como mostramos a seguir, e a Victoria é uma das escolhidas em três linhas. Vemos um exemplo da linha 6, Praça Mauá x Leblon.
(Correio da Manhã, 12/10/1937) |
(Foto Postal Colombo) |
Em 1940, apesar
de não termos documentado, a empresa trocou de razão social para Empresa Viação
Victoria Ltda., até 1952, quando deixou de existir. Apesar de manter seu nome
até esse ano, ela foi adquirida pela Copanorte Auto Ônibus Ltda., em 1950,
conforme recorte anexo.
Gazeta de Notícias, 10/12/1950) |
Outras linhas exploradas pela empresa:
S-81 è
Leblon x São Conrado - Ipanema (1939 a 1952), posteriormente 65 e 81;
5 è
Praça Mauá – Castelo x Leme (1939 a 1947);
6 e 7 è Praça Mauá x Leblon, via Rainha
Elizabeth e Francisco Otaviano (1929 a 1942);
24 è Palace Hotel x Jóquei Club (1934);
28 è
Praça Mauá x Leblon, em comum com a Excelsior e Omnibus de Luxo (1934);
66 e 67 è Castelo x Leblon (1940 a 1948), 67
substituídas pela 70 e 76; e
126 è
Olaria x Leblon (1950).
Lembrando que
São Conrado, com a linha S-81, já curtiu seus dias de subúrbio, também.
Apesar de não termos como comprovar, existe um depoimento do historiador carioca Antônio Marques, que iremos respeitar e registrar, o qual nos informa o seguinte, em seus manuscritos: “A Viação Vitória aparece em diversas linhas, mas seu último ‘canto do cisne’ foi com a Pça. da Bandeira-Engenho de Dentro, com Ford a gasolina e caixa angular (motor ‘latitudinal’)”.
Fica aqui o registro, propenso a contradições.
[Informações do site MILBUS, e publicações ‘Guerra das Posições na Metrópole’ e Noronha Santos (PDF)]
Fica aqui o registro, propenso a contradições.
(Pesquisa Antônio Marques) |
[Informações do site MILBUS, e publicações ‘Guerra das Posições na Metrópole’ e Noronha Santos (PDF)]
[Pesquisa de Eduardo
Cunha e Claudio Falcão]
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