quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Rio de Janeiro Auto Omnibus

A empresa Rio de Janeiro Auto Omnibus Ltda. iniciou suas atividades obrigando-se, em 10 de junho de 1927, junto à Inspetoria de Concessões da Prefeitura do então Distrito Federal, a operar a linha Vila Isabel-Monroe.

Era o seguinte itinerário: Praça 7 de Março, Av. 28 de Setembro, Rua São Francisco Xavier, Rua Mariz e Barros, Av. Lauro Müller, Rua Visconde de Itaúna (Mangue), Praça da República – Estrada de Ferro e Quartel General –, Rua Marechal Floriano, Rua Visconde de Inhaúma, Av. Rio Branco e Palácio Monroe, sendo a volta feita pelo mesmo itinerário, passando no entanto pela Rua Senador Eusébio, ao invés de Visconde de Itaúna.

A linha era dividida nas seguintes seções: Praça 7 de Março à Rua Afonso Pena, $400 (quatrocentos réis), Rua Afonso Pena-Palácio Monroe, $600 (seiscentos réis), podendo ser cobrado da Rua Camerino ao Monroe, $200 (duzentos réis) e a passagem direta, “extraordinariamente”, 1$000 (hum mil réis).

(Jornal do Brasil, 18/06/1927)

(Revista 'Vida Doméstica', julho/1927)

(Revista 'Vida Doméstica', julho/1927)

Aqui temos a notificação da retirada da sociedade do sócio Luiz Marinho de Freitas.

(A Noite, 21/10/1927)

Ainda no mesmo ano a empresa solicitou, a 22 de novembro, a substituição da linha acima pela linha Praça Mauá-Leblon.

A linha seguia o itinerário Praça Mauá, Av. Rio Branco, Av. Beira-Mar, Av. Oswaldo Cruz, Av. Beira-Mar, Av. Pasteur, Av. Wenceslau Braz, Praça Juliano Moreira, Rua do Tunnel, Rua Samuel Corrêa, Av. Atlântica, Av. Rainha Elisabeth, Rua Vieira Souto e Av. Henrique Dumont.

As seções eram divididas em Praça Mauá ao Pavilhão Mourisco, $600 (seiscentos réis), Pavilhão Mourisco à Rua Barroso, $400 (quatrocentos réis), Rua Barroso à Av. Rainha Elisabeth, $200 (duzentos réis) e da Av. Rainha Elisabeth ao Bar Vinte de Novembro, $200 (duzentos réis), custando a passagem direta, 1$400 (hum mil e quatrocentos réis).

(Jornal do Brasil, 26/11/1927)

Já em 13 de dezembro de 1932, por solicitação dos seus então proprietários Francisco Corrêa, Alexandre Ferreira e Antônio dos Santos Moraes, a empresa comprometia-se a estabelecer a linha Circular da Penha-Monroe.

Tinha como obrigatoriedade seguir o itinerário Rua Bento Cardoso, Rua Plínio de Oliveira, Rua Ibiapina, Av. dos Democráticos, Rua Uranos, Av. Suburbana, Largo de Benfica, Rua São Luiz Gonzaga, Praça Marechal Deodoro, Rua Figueira de Mello, Av. D. Pedro II, Av. Francisco Bicalho, Rua Visconde de Itaúna, Rua Marechal Floriano, Rua Visconde de Inhaúma, Av. Rio Branco até o Monroe. Na volta passaria na Rua Senador Eusébio ao invés da Rua Visconde de Itaúna.

A linha era dividida em sete seções: da estação Circular da Penha à de Ramos, $300 (trezentos réis), da estação da Penha à de Ramos, $200 (duzentos réis), da estação de Ramos à de Bonsucesso, $200 (duzentos réis), da estação de Bonsucesso ao Largo de Benfica, $200 (duzentos réis), do Largo de Benfica ao Largo da Cancela, $200 (duzentos réis), do Largo da Cancela à Rua Camerino, $400 (quatrocentos réis) e da Rua Camerino ao Monroe $200 (duzentos réis), saindo a passagem “direta” (Ramos-Monroe) a 1$000 (hum mil réis).

Por essa ocasião a empresa tinha sua sede e garagem à Rua Lino Teixeira, nº 95.

A 14 de dezembro de 1932 a razão social da firma passou a ser Ferreira, Moraes & Cia. Ltda., com a inclusão do sócio Manoel Ferreira.

(Jornal do Brasil, 14/12/1932)

A partir de julho de 1935 não mais encontramos referências à Rio de Janeiro Auto Omnibus, quando operava a então linha 13 – Monroe x Braz de Pina, passada para a Viação Estrela do Norte.


[Pesquisa de Claudio Falcão e Eduardo Cunha]

4 comentários:

  1. Grato Prazs, pela sua participação.

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  2. Olá, por um acaso essa publicação da Revista Vida Moderna é a de São Paulo?
    grato

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  3. Grato Paulo pela sua participação e pela pergunta, que nos fez ver que cometemos um erro que. já foi corrigido. O nome certo da Revista é 'Vida Doméstica. Grato pela participação e nos prestigie sempre..

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