A empresa Rio de Janeiro Auto Omnibus Ltda. iniciou suas
atividades obrigando-se, em 10 de junho de 1927, junto à Inspetoria de
Concessões da Prefeitura do então Distrito Federal, a operar a linha Vila
Isabel-Monroe.
Era o seguinte itinerário: Praça 7 de Março, Av. 28 de
Setembro, Rua São Francisco Xavier, Rua Mariz e Barros, Av. Lauro Müller, Rua
Visconde de Itaúna (Mangue), Praça da República – Estrada de Ferro e Quartel
General –, Rua Marechal Floriano, Rua Visconde de Inhaúma, Av. Rio Branco e
Palácio Monroe, sendo a volta feita pelo mesmo itinerário, passando no entanto
pela Rua Senador Eusébio, ao invés de Visconde de Itaúna.
A linha era dividida nas seguintes seções: Praça 7 de Março à
Rua Afonso Pena, $400 (quatrocentos réis), Rua Afonso Pena-Palácio Monroe, $600
(seiscentos réis), podendo ser cobrado da Rua Camerino ao Monroe, $200 (duzentos
réis) e a passagem direta, “extraordinariamente”, 1$000 (hum mil réis).
(Jornal do Brasil, 18/06/1927) |
(Revista 'Vida Doméstica', julho/1927) |
(Revista 'Vida Doméstica', julho/1927) |
Aqui temos a notificação da retirada da sociedade do sócio
Luiz Marinho de Freitas.
(A Noite, 21/10/1927) |
Ainda no mesmo ano a empresa solicitou, a 22 de novembro, a
substituição da linha acima pela linha Praça Mauá-Leblon.
A linha seguia o itinerário Praça Mauá, Av. Rio Branco, Av.
Beira-Mar, Av. Oswaldo Cruz, Av. Beira-Mar, Av. Pasteur, Av. Wenceslau Braz,
Praça Juliano Moreira, Rua do Tunnel, Rua Samuel Corrêa, Av. Atlântica, Av.
Rainha Elisabeth, Rua Vieira Souto e Av. Henrique Dumont.
As seções eram divididas em Praça Mauá ao Pavilhão Mourisco, $600
(seiscentos réis), Pavilhão Mourisco à Rua Barroso, $400 (quatrocentos réis),
Rua Barroso à Av. Rainha Elisabeth, $200 (duzentos réis) e da Av. Rainha
Elisabeth ao Bar Vinte de Novembro, $200 (duzentos réis), custando a passagem
direta, 1$400 (hum mil e quatrocentos réis).
(Jornal do Brasil, 26/11/1927) |
Já em 13 de dezembro de 1932, por solicitação dos seus então proprietários
Francisco Corrêa, Alexandre Ferreira e Antônio dos Santos Moraes, a empresa
comprometia-se a estabelecer a linha Circular da Penha-Monroe.
Tinha como obrigatoriedade seguir o itinerário Rua Bento
Cardoso, Rua Plínio de Oliveira, Rua Ibiapina, Av. dos Democráticos, Rua
Uranos, Av. Suburbana, Largo de Benfica, Rua São Luiz Gonzaga, Praça Marechal
Deodoro, Rua Figueira de Mello, Av. D. Pedro II, Av. Francisco Bicalho, Rua
Visconde de Itaúna, Rua Marechal Floriano, Rua Visconde de Inhaúma, Av. Rio
Branco até o Monroe. Na volta passaria na Rua Senador Eusébio ao invés da Rua
Visconde de Itaúna.
A linha era dividida em sete seções: da estação Circular da
Penha à de Ramos, $300 (trezentos réis), da estação da Penha à de Ramos, $200
(duzentos réis), da estação de Ramos à de Bonsucesso, $200 (duzentos réis), da
estação de Bonsucesso ao Largo de Benfica, $200 (duzentos réis), do Largo de
Benfica ao Largo da Cancela, $200 (duzentos réis), do Largo da Cancela à Rua
Camerino, $400 (quatrocentos réis) e da Rua Camerino ao Monroe $200 (duzentos
réis), saindo a passagem “direta” (Ramos-Monroe) a 1$000 (hum mil réis).
Por essa ocasião a empresa tinha sua sede e garagem à Rua
Lino Teixeira, nº 95.
A 14 de dezembro de 1932 a razão social da firma passou a ser
Ferreira, Moraes & Cia. Ltda., com a inclusão do sócio Manoel Ferreira.
(Jornal do Brasil, 14/12/1932) |
A partir de julho de 1935 não mais encontramos referências à
Rio de Janeiro Auto Omnibus, quando operava a então linha 13 – Monroe x Braz de
Pina, passada para a Viação Estrela do Norte.
[Pesquisa de Claudio Falcão e Eduardo Cunha]
E.X.C.E.L.E.N.T.E
ResponderExcluirGrato Prazs, pela sua participação.
ResponderExcluirOlá, por um acaso essa publicação da Revista Vida Moderna é a de São Paulo?
ResponderExcluirgrato
Grato Paulo pela sua participação e pela pergunta, que nos fez ver que cometemos um erro que. já foi corrigido. O nome certo da Revista é 'Vida Doméstica. Grato pela participação e nos prestigie sempre..
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