Em 6 de fevereiro de 1934, a
firma F. B. Fernandes & Cia. Ltda., razão social da Viação Soberana, assinava
junto à Prefeitura, o Termo de Obrigação Inicial, que a obrigava a instalar uma
linha de ônibus entre o Méier e Bangu e tendo sua sede na Rua dos Cardosos, nº 32.
Nos dias de hoje, existe uma rua
com o mesmo nome, em Sepetiba, mas não podemos afirmar ser a mesma.
O itinerário que a empresa tinha
que seguir era Estação do Meyer, Rua Carolina Meyer, Rua Frederico Meyer, Rua
Lucídio Lago, Rua Arquias Cordeiro, Rua José dos Reis, Rua da Abolição, Avenida
Suburbana, Rua Coronel Rangel, Largo do Campinho, Estrada Rio-São Paulo, Bangu,
e vice-versa.
E os preços por seções seriam: do
Méier a Abolição, $200 (duzentos réis); da Abolição a Cascadura, $200 (duzentos
réis); de Cascadura a Xavier Curado, $400 (quatrocentos réis); de Xavier Curado
a Morgado, $200 (duzentos réis); do Morgado a Capelinha, $200 (duzentos réis);
da Capelinha a Realengo, $200 (duzentos réis); e de Realengo a Bangu, $200
(duzentos réis).
(Jornal do Brasil, 07/02/1934) |
Nos próximos recortes poderemos ler
citações conjuntas, onde aparecem duas empresas, a São Jorge e a Soberana,
inaugurando suas linhas, bem como da inauguração, somente da Soberana.
(Diário da Noite, 07/02/1934) |
(O Paiz, 08/02/1934) |
(A Batalha, 08/02/1934) |
E para fecharmos a longa história
da empresa (...), segue o Termo Aditivo de Obrigação, sendo ela transferida
para o seu novo proprietário, Américo Duarte da Cruz, o qual por incorporação
adquire a concessão, linha e veículos para a Viação Vera Cruz.
Ela foi uma pequena empresa que
conseguiu explorar um ótimo itinerário, que em nossa opinião foi o embrião da
atual 689 – Méier x Campo Grande. Como diria o ‘Termo’, na época: “fica,
pelo termo ora assignado, extincta e se incorpora, para todos os effeitos
legaes, à Viação Vera Cruz, constituindo uma só empresa, com esta última
denominação”.
(Jornal do Brasil, 01/05/1935) |
[Pesquisa de Eduardo Cunha e Claudio
Falcão]
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