domingo, 16 de novembro de 2014

Viação Bella Vista

Pouquíssimas informações obtivemos sobre a Viação Bella Vista, e abrangendo um período muito curto, de cerca de 5 meses e meio.

Mas foi a 6 de julho de 1932 que o Sr. Joaquim Alves da Silva, representante e razão social da Viação Bella Vista, assinou um Termo de Obrigação, com a finalidade de estabelecer a linha regular de transporte de passageiros Circular da Penha x Estação de Braz de Pina.

Era esse o itinerário: ida – Circular da Penha, Rua Lobo Júnior (antiga Portinho), Rua Ouriques, entrando pelos terrenos da Companhia Imobiliária Kosmos pelas ruas 42, 35, 31, 21 e 14, até a Estação de Braz de Pina; volta – Estação de Braz de Pina, ruas 14, 21, 31, 35 e 42, Rua Ouriques, Av. Lusitânia, Rua Castelo Branco, Rua Lobo Júnior (antiga Portinho), até a Estação Circular da Penha.

E suas respectivas seções: Estação Circular da Penha à Praça Ramalho Ortigão, $200 (duzentos réis) e Praça Ramalho Ortigão à Estação de Braz de Pina, $200 (duzentos réis) (1).

Já a 22 de novembro do mesmo ano, o Sr. Joaquim Alves da Silva, proprietário da Viação Bella Vista, “cedia e transferia” o termo de obrigação acima mencionado, para a firma Vieira & Favrat, como podemos ver adiante.

(Jornal do Brasil, 25/11/1932)

E a 23 de dezembro de 1932, o periódico ‘Jornal do Brasil’ publicava uma pequena informação, dando conta de um despacho administrativo relativo à Viação Bella Vista, datado da véspera, sem maiores detalhes (2). Esta foi a última referência que localizamos sobre a mencionada empresa.

Solicitamos aos leitores que, no caso de possuírem informações adicionais, com as respectivas fontes, entrem em contato conosco, para que providenciemos os acréscimos.

Referências:

(1) – Jornal do Brasil, 07/07/1932.
(2) – Jornal do Brasil, 23/12/1932.

[Pesquisa de Claudio Falcão e Eduardo Cunha]

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