Apesar da Auto Viação Metropolitana Ltda. ter sido fundada em 1928, o termo de obrigação para exploração da linha de “omnibus automóveis” só foi assinado em 19/01/1929, quando começaram a circular operando a linha Teatro Lyrico x Largo dos Leões, representada pelo Sr. Annibal Marchesini.
Esta linha
obedeceria ao seguinte itinerário: Teatro Lyrico, Rua Senador Dantas, Rua Luiz
de Vasconcellos, Av. Beira-Mar, Av. Oswaldo Cruz, Av. Beira-Mar, Rua Voluntários
da Pátria, Rua Humaytá e Largo dos Leões, obedecendo na volta os mesmos
logradouros até a Rua Luiz de Vasconcellos, Rua do Passeio, Praça Floriano, Rua
Treze de Maio e Teatro Lyrico. Estava dividida em duas seções: do Teatro Lyrico
ao Pavilhão Mourisco, R$ 400 (quatrocentos réis) e do Pavilhão Mourisco até o
Largo dos Leões, R$ 200 (duzentos réis).
(Jornal do Brasil, 30/12/1928) |
(Jornal do Brasil, 19/01/1929) |
Em 30 de agosto
de 1929, novo termo aditivo é assinado, para exploração da linha Rio Comprido x
Igrejinha, obedecendo ao itinerário: Rua da Estrella, Largo do Rio Comprido;
Av. Paulo de Frontin, Rua Haddock Lobo, Rua Machado Coelho, Rua Visconde de
Itaúna, Praça da República, Rua Marechal Floriano, Rua Visconde de Inhaúma, Av.
Rio Branco, Av. Beira-Mar, Av. Oswaldo Cruz, Av. Beira-Mar, Av. Pasteur, Av.
Wenceslau Braz, Praça Juliano Moreira, Rua do Túnel, Rua Salvador Corrêa, Av.
Atlântica e Forte de Copacabana. A volta era pelo mesmo itinerário, passando
pela Rua Senador Eusébio ao invés de Visconde de Itaúna.
Tinha as seguintes
seções: da Rua da Estrella à Rua Machado Coelho, R$ 200 (duzentos réis), da Rua
Machado Coelho à Rua Camerino, R$ 200 (duzentos réis), da Rua Camerino ao
Palácio Monroe, R$ 200 (duzentos réis), do Palácio Monroe ao Pavilhão Mourisco,
R$ 400 (quatrocentos réis), do Pavilhão Mourisco à Rua Barroso, R$ 400
(quatrocentos réis) e da Rua Barroso ao Forte de Copacabana, R$ 200 (duzentos
réis).
(Jornal do Brasil, 20/09/1929) |
Sua garagem era
na Rua Uruguay, 106, entre ruas Barão de Mesquita e Maxwell, no Andaraí,
conforme recorte abaixo.
(Jornal do Brasil, 04/12/1930) |
Não conseguimos
nenhum documento mostrando a carta de concessão para a Metropolitana explorar a
linha Pavilhão Mourisco x Leopoldina, mas pelos recortes a seguir podemos
comprovar sua existência já em abril de 1935. A partir de outubro de 1937, a
linha recebeu o número 14.
(A Noite, 01/04/1935) |
(Jornal do Brasil, 02/04/1935) |
Essa linha foi posteriormente
dividida em duas outras, Clube Naval x Mourisco e Castelo x Leopoldina. A
primeira linha já existia, explorada pela Excelsior e passou a ser explorada
pela Metropolitana, ambas pelo mesmo itinerário já existente.
A segunda fazia
o seguinte itinerário: Rua Araújo Porto Alegre, Av. Rio Branco, Av. Marechal
Floriano, Praça da República, Mangue e Leopoldina. Tinha duas seções, Castelo à
Rua Camerino, R$ 200 (duzentos réis) e Castelo à Leopoldina, R$ 400
(quatrocentos réis).
(Jornal do Brasil, 13/06/1936) |
Entretanto, o
próximo recorte, de 1938, mostra o retorno da linha original, Pavilhão Mourisco x
Leopoldina, operada pela própria Metropolitana.
(Jornal do Brasil, 09/08/1938) |
Não temos
nenhuma informação sobre quando a empresa deixou de operar, mas sabemos que sua
linha posteriormente foi operada pela Viação Estrella do Norte.
[Pesquisa de Eduardo Cunha e Claudio Falcão]
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