Em julho de
1949, através da notícia de um ato de vandalismo contra um dos seus veículos,
tomamos conhecimento de que a Viação Madureira já atuava em nossa cidade.
(Correio da Manhã, 24/07/1949) |
A imagem está
muito pouco nítida, mas a legenda da foto a seguir nos diz que a garagem da
empresa estava localizada na Estrada Marechal Rangel (atual Av. Ministro Edgar
Romero), havendo a queixa de que a mesma não comportava todos os seus ônibus, e
por isso os excedentes acabavam ficando estacionados na rua.
(Correio da Manhã, 25/12/1949) |
Pelos recortes
adiante, que nos dão conta de um acidente com vítimas fatais, ocorrido próximo
à estação de Colégio, verificamos que a linha explorada pela empresa era Cascadura
x Acari, muito embora, equivocadamente e contrariando o letreiro do ônibus
exibido nas fotos de ‘A Noite’ e ‘Diário da Noite’, a pequena nota do ‘Diário
de Notícias’ afirmasse ser Coelho Neto x Madureira (!!!???).
(A Noite, 09/08/1950) |
(Diário da Noite, 09/08/1950) |
(Diário de Notícias, 10/08/1950) |
E a Viação
Madureira também foi uma daquelas empresas notificadas pelo Departamento de
Concessões da PDF, em outubro de 1951, a liquidar seus débitos junto àquele
departamento, num prazo de dez dias, “sob pena de cassação imediata dos
respectivos privilégios”.
(Diário de Notícias, 14/10/1951) |
No entanto, a
empresa ainda circulou por pelo menos mais uma década, operando, de 1951 a 1954,
a linha S-9 – Méier x Irajá e, de 1954 a 1961, Méier x Vaz Lobo (referência: ‘Diários
Oficiais’).
E nenhuma outra notícia sobre a Viação Madureira foi encontrada por nós, em pesquisa feita nos periódicos do Rio de Janeiro.
E nenhuma outra notícia sobre a Viação Madureira foi encontrada por nós, em pesquisa feita nos periódicos do Rio de Janeiro.
[Pesquisa de
Claudio Falcão e Eduardo Cunha]