Foi de outubro
de 1944 a primeira notícia que encontramos em jornais a respeito da Viação
Imperial, transcrita a seguir: “S. A. Imperial de Transportes de Passageiros [razão
social da empresa] – deferido, nos termos do parecer, marcado o prazo de 90
dias para execução do que se pede, devendo os ônibus serem movidos a gasogênio
e trafegarem sob a responsabilidade da empresa requerente”.
(Correio da Manhã, 03/10/1944) |
O endereço da
empresa, em 1947, era Rua Ricardo Machado, nº 28 – São Cristóvão, tel.: 48-8764
[referência: DOU].
Adiante temos a
imagem de um ônibus da Viação Imperial, acompanhado de outros, das viações
Glória e Única. Reparem que a imagem está invertida, e o veículo da Imperial é
o primeiro à direita.
(A Noite, 10/04/1947) |
A seguir,
verificamos imagem e texto sobre acidente no Jardim Botânico com um carro da
Viação Imperial, trajeto Carioca x Ponte das Tábuas (linha 49).
(A Manhã, 10/06/1947) |
E agora mais um
acidente, verificado na Rua Dias da Cruz, desta vez com um coletivo da linha
Cascadura x Saenz Peña.
(Diário de Notícias, 25/06/1947) |
Em uma notícia
de greve de motoristas e trocadores da Viação Imperial, tomamos conhecimento da
numeração das três linhas que eram exploradas pela empresa, àquela época: 9, 49
e 50.
(Diário da Noite, 05/11/1947) |
E no início do ano
de 1948, novo acidente, agora envolvendo um carro da linha Mauá x Mourisco.
Cremos que aí completamos o trio de linhas da Viação Imperial, mencionado na
notícia anterior.
(Diário da Noite, 03/01/1948) |
Mas em maio de
1950, através de uma nota mandada publicar pelos administradores da empresa em
questão, verificamos que nova linha havia sido assumida por ela: Marquês de São
Vicente x Largo da Carioca. Tratava-se de um incêndio em um dos seus veículos,
na Rua Jardim Botânico, que ocasionou doze vítimas fatais.
(A Manhã, 07/05/1950) |
Novo acidente,
desta vez na Praia de Botafogo, envolvia um ônibus da linha 9 – Praça Mauá x
Mourisco.
(Correio da Manhã, 10/05/1950) |
E, mostrando que
os coletivos da Viação Imperial constantemente protagonizavam acidentes, o fato
repetiu-se com um carro da linha 50, porém com o letreiro “Garage”, no centro
da cidade.
(Diário da Noite, 31/08/1950) |
A empresa teria
circulado até 1952, passando então a linha 9 a ser operada pela EMO [referência:
DOU].
[Pesquisa de
Claudio Falcão e Eduardo Cunha]
Nenhum comentário:
Postar um comentário