Ônibus 'Grajahú', da Viação Moderna, em 1932 |
A 26 de
fevereiro de 1932, o Sr. Francisco Gomes Ribeiro, representante e razão social da
Viação Moderna, assinava, junto à Inspetoria de Concessões da Prefeitura do
então Distrito Federal, um termo de obrigação pelo qual se comprometia a
estabelecer um serviço de transporte de passageiros por meio de auto-ônibus,
com a linha Monroe x Grajaú.
Itinerário da
linha: Av. Rio Branco, Rua Marechal Floriano, Praça da República, Rua Senador
Eusébio, Av. Lauro Müller, Rua Pará, Rua Sergipe, Av. Maracanã, Rua São
Francisco Xavier, Av. 28 de Setembro, Rua Visconde de Santa Isabel, Rua Mearim,
Rua Maquiné, com o ponto final à Praça Edmundo Rego (Grajaú). A volta ocorria
pelo mesmo itinerário, no entanto passando pela Rua Visconde de Itaúna, em vez
de Senador Eusébio.
Era dividida nas
seguintes seções: Praça Paris à Av. Maracanã, esquina da Rua Matta Machado,
$600 (seiscentos réis); deste ponto à Praça 7 de Março (Barão de Drummond),
$200 (duzentos réis) e da Praça 7 à Praça Edmundo Rego, $200 (duzentos réis),
sendo a passagem direta cobrada à razão de 1$000 (hum mil réis).
(Jornal do Brasil, 02/03/1932) |
Mais adiante, a
direção da empresa solicitou autorização para fazer alguns dos seus veículos
circularem à noite pelo ‘circuito’ dos teatros, na Praça Tiradentes e
arredores, porém, pelo menos em um primeiro momento, não foi atendida pela PDF.
(A Noite, 27/04/1932) |
Pouco mais de um
ano depois, a 25 de maio de 1933, eram assinados dois termos perante o inspetor
de concessões da Prefeitura.
O primeiro, um
termo aditivo, tratava da substituição de denominação da empresa, de Viação
Moderna para Viação Ypiranga, isto
apesar desta ter sido ‘criada’ em 3 de abril de 1933. E o segundo, um termo de
transferência, pelo qual o Sr. Francisco Gomes Ribeiro “cedia e transferia” à
firma individual do Sr. Luiz Gomes Ribeiro, nova razão social da empresa, o
termo de obrigação que havia assinado a 26 de fevereiro de 1932.
(Jornal do Brasil, 27/05/1933) |
(Jornal do Brasil, 27/05/1933) |
Nessa época, sua
garagem localizava-se à Rua Mariz e Barros, nº 251 – Maracanã, perto da Rua
Senador Furtado (referência: site
MILBUS).
Sabemos que a
empresa operou a linha 23 – Theatro Municipal x Grajaú, porém não temos
informações em qual data (referência: site
MILBUS).
Pouquíssimo
tempo durou a Viação Ypiranga, pois a 4 de outubro do mesmo ano, 1933, era
cassada pela Inspetoria de Concessões a licença da mencionada empresa, “por ter
sido paralisado o tráfego de sua linha ‘C. Municipal-Grajaú’, por mais de 24
horas, sem causa justificada”.
(Jornal do Brasil, 05/10/1933) |
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