Ficha de alumínio da Viação Central |
No recorte a
seguir, temos a comprovação da existência da Central em 1932. Não se trata de
um Termo de Obrigação, mas um acidente com um de seus veículos.
Todavia, mais
adiante, através de um outro termo, comprovaremos sua existência nessa época,
sob o nome Viação Central, sobre a razão social Neves
& Brauer,
de Manuel Martins Neves e Ricardo Brauer Filho.
(A Noite, 22/03/1932) |
Em uma
propaganda, a seguir, sobre marcas de motores e chassis, a constatação da
empresa ainda ser dos mesmos proprietários, de ter uma frota nova de veículos e
possuir duas linhas claramente descritas: 29 – Lapa x Praça da Bandeira (futura
72) e a Lapa x Saenz Peña, a 73. Ela também explorou a 30 – Lapa x Praça da
Bandeira - Francisco Sá, alterada para 29.
Vejam um dos
novos veículos, da linha 73, já ‘batizados’. Veículos novos, mecânica ótima,
volantes audazes, “acelera Ayrton” ... e cuidado com a grade.
(A Noite, 12/04/1935) |
Linha 73, da Viação Central - Lapa x Saenz Peña (O Globo, 13/01/1938) |
Aqui uma imagem
de um ônibus da 72 – Lapa x Saenz Peña.
Linha 72, da Viação Central - Lapa x Saenz Peña (O Globo, 03/09/1938) |
Agora sim, temos
a comprovação da razão social e da data do primeiro Termo de Concessão, visto
saber que naquela época eram renováveis a cada 4 anos.
Como este Termo
de Transferência de Obrigações é de 1939, e já foi renovado o Termo de
Concessão antes, o mesmo é originalmente de 1932, daí a dedução da primeira
concessão à Neves & Brauer ser naquele ano, e agora transferida para a Viação
Central Ltda., tendo os mesmíssimos proprietários.
Esse termo cita
sua garagem como sendo na Rua Barão de Ubá, nº 35, no Rio Comprido, e as linhas
exploradas nessa data: 71 – Lapa x Estrada de Ferro, 72 – Lapa x Francisco Sá e 73
– Lapa x Praça
Saenz Peña,
que já eram servidas pela antecessora.
D.O.U., 30/03/1939:
DIRETORIA DOS
SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA
TERMO DE
TRANSFERÊNCIA DE OBRIGAÇÕES
“Pelo qual a Prefeitura do Distrito Federal concede a
transferência da licença da Empresa ‘Viação Central’ para a firma Viação
Central Limitada.
Aos vinte e quatro dias do mês de março do ano de mil
novecentos e trinta e nove, na Diretoria dos Serviços de Utilidade Pública, da
Secretaria Geral de Viação, Trabalho e Obras Públicas, da Prefeitura do
Distrito Federal, estando presentes o respectivo diretor engenheiro civil Otávio
Valdetaro Coimbra, e as testemunhas infra-assinadas, compareceu a firma Neves
& Brauer, representada pelos sócios Manuel Martins Neves e Ricardo Brauer Filho,
proprietária da Empresa ‘Viação Central’, organizada para exploração da
indústria de transporte coletivo de passageiros em auto-ônibus, com sede,
garage e oficinas à rua Barão de Ubá n. 35, e a firma Viação Central Limitada,
representada pelos cidadãos acima mencionados, devidamente legalizada no
Departamento da Indústria o Comércio, conforme registro n. 137.661, para firmar
o presente termo que, de acordo com o despacho do Sr. diretor, de 22 de março
de 1938, exarado no processo a. 4.914, de 1938, tem por finalidade especial
transferir a referida Empresa para a firma Viação Central Limitada.
Primeira - Fica, pelo presente, transferido à ‘Empresa
Viação Central’, que explora as linhas de ônibus ns. 71, 72 e 73,
respectivamente, ‘Lapa - Estrada de Ferro’, ‘Lapa - Francisco Sá’ e ‘Lapa - Praça
Saens Peña’, para a firma Viação Central Limitada, que assume inteira responsabilidade
pelo ativo e passivo da empresa que ora lhe é transferida, conforme escritura
lavrada no livro número 934, a linha 75, no Segundo Ofício de Notas (tabelião Álvaro
Fonseca da Cunha).
Segunda - A firma Viação Central Limitada se compromete,
sob pena de nulidade da licença a que se refere este termo a dar cumprimento
integral ao regulamento baixado com o decreto n. 3.926, de 23 de junho de 1932,
e a todas as leis, derreto; regulamentos, portarias, ordens e avisos emanados
da autoridade municipal competente, quer os já em vigor, quer os que venham a
ser baixados na vigência do presente termo, e a não causar nenhum embaraço à
execução do termo n. 4.804, de 13 de junho de 1934, que determina a divisão da
Cidade em zonas, para efeito da organização
do serviço de ônibus, submetendo-se a tudo que nesse sentido ter determinada
veia Prefeitura, bem como a fazer, desde que a mesma Prefeitura julgue
necessário para conveniência pública, as alterações de itinerários, pontos de estacionamento,
secções e cobrança de passagens das linhas mencionadas neste termo, de acordo
com a legislação vigente.
Terceira - Fica, também, por este termo, transferida para
a firma Viação Central Limitada a caução de 15:000$000 (quinze contos de réis)
das taxas nos cofres municipais nas datas indicadas do modo seguinte: 2:000$000
(dois contos de réis), em moeda corrente, pela guia n. 1.191/31, desta
Diretoria, em 31 de dezembro de leal; 3:000$000 (três contos de réis), em
apólices municipais, pelo talão n. 4.466/37, da Secretaria de Finanças, em 6 de
janeiro de 1937 (feita em substituição ao talão de n. 3.559, depositado em 31
de dezembro de 1931, por ter sido sorteado um dos títulos); 5:000$000 (cinco
contos de réis), em moeda corrente, pela guia n. 2.481/33, desta Diretoria, em
6 de dezembro de 1934; 2:000$000 (dois contos de réis), em moeda corrente, pela
guia n. 2.495/33, desta Diretoria e 3:000$000 (três contos de réis), em
apólices municipais, pelo talão n. 3.841/33, da Diretoria de Fazenda, ambos em
29 de dezembro de 1933. De acordo com o que estabelece o artigo baixado com o
decreto n. 3.926, de 23 de junho de 1932, garantirá o presente termo a caução
de 9:000$000 (nove contos de réis), representada por parte dos talões acima
enumerados, podendo ser retirada a parte restante, isto é, 6:000$000 (seis
contos de réis), em apólices municipais.
Quarta - A Prefeitura tem a faculdade de vender
administrativamente os títulos caucionados, sempre que se tornar necessário a qualquer
importância, descontar dos mesmos.
Quinta - Continuam em pleno vigor as demais disposições
contidas no termo de prorrogação assinado em 14 de abril de 1937, fls. 130.
livro n. 6, a fls. 105 v. a 107, bem como as do termo aditivo assinado em 14 de
outubro de 1937, no livro fls. 120 a 121, que ficam fazendo parte integrante do
presente.
E, para firmeza do que acima ficou estabelecido, lavrou-se
o termo, que, depois de lido e achado conforme pelas presentes partes interessadas,
é por elas assinado, pelas testemunhas e por mim, Edgard Barbosa, funcionário
que o escrevi e subscrevo. Pela guia n. 3.844, desta Diretoria, foi pago o
imposto de expediente relativo ao presente termo, na importância de 40$000 (quarenta
mil réis)”.
Nesse documento
seguinte, um novo Termo de Transferência de Autorização, transformando a Viação
Central Ltda. em Viação Central, com razão social Salim Salles e ainda
explorando as mesmas linhas 71, 72 e 73.
D.O.U., 14/07/1942:
Departamento
de Concessões
TERMO
DE TRANSFERÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO
“Pelo qual a Prefeitura do Distrito
Federal concede a transferência da Empresa ‘Viação Central’
para a firma individual Salim Salles.
Aos quatro dias do mês de julho do ano
de mil novecentos e quarenta e dois, no Departamento de Concessões, da
Secretaria Geral de Viação e Obras, da Prefeitura do Distrito Federal, estando
presentes o respectivo diretor, engenheiro civil, Octavio Valdetaro Coimbra e
as testemunhas infra assinadas, compareceram a firma Viação Central
Limitada, representada pelos Srs.
Manuel Martins Neves e Ricardo Bauer, proprietária da Empresa ‘Viação Central’, que explora a indústria de transporte coletivo de
passageiros em auto-ônibus, com sede a rua Barão de
Ubá n. 133, e a firma individual Salim Salles, devidamente legalizada no
Departamento de Indústria e Comércio, conforme registo n. 93.863, para firmar o
presente termo que, de acordo com o despacho do Sr. diretor, de 15-4-42,
exarado no processo n. 400.443, de 1942, tem por finalidade especial transferir
a referida Empresa para a firma individual Salim Salles, sob as condições
abaixo estabelecidas:
Primeira - Fica, pelo presente,
transferida a Empresa ‘Viação Central’, que explora as
linhas de ônibus ns. 71, 72 e 73, respectivamente, ‘Largo
da Lapa-Estrada de Ferro’, ‘Lapa-Francisco de Sá’ e ‘Lapa-Praça Saenz Peña’,
para a firma individual Salim Salles, conforme certidão de escritura de venda, lavrada no livro n. 732, a fls. 78,
no 5.° Ofício de Notas (tabelião Fausto Werneck), que apresentou em anexo ao
processo protocolado neste Departamento sob n. 504.586-42.
Segunda - O Sr. Salim Salles, se
compromete, sob pena de nulidade da licença e 9:000$00 (nove contos de réis),
depositados nos cofres municipais nas datas indicadas e do modo seguinte:
5:000$00 (cinco contos de réis), em moeda corrente, pela guia n. 2.484, deste
Departamento, em 6 de dezembro de 1933; 2:000$00 (dois contos de réis), em
moeda corrente, pela guia n .2.495, deste Departamento, em 29 do dezembro de
1933; 2:000$00 (dois contos de réis), em moeda corrente, pela guia n. 1.494,
deste Departamento, em 31 de dezembro do 1931, que ficam, também, por este
termo, transferidos para o nome da firma individual Salim Salles.
Quarta - Continuam em pleno vigor as
demais disposições contidas no termo de transferência do obrigações assinado em
24 de marco de 1939, no Livro 7, a fls. 14 a 16 v, que ficam fazendo parte
integrante do presente termo.
E, para firmeza do que acima· ficou
estabelecido, lavrou-se o presente termo, que, depois de lido e achado conforme
pelas partes interessadas, e por elas assinado, pelas testemunhas e por mim,
Edgard Barbosa, funcionário, que o escrevi e subscrevo. Pela guia n. 4.887, foi
pago em 19-9-40 o imposto de expediente no valor de 872$00. Sobre três
estampilhas municipais no valor total de 27.000$00 (vinte e sete mil réis).
Rio do Janeiro, 4 de julho de 1942: Octavio
Valdetaro Coimbra, diretor, Manoel Martins Neves, Ricardo Brauer Filho, Salim
Salles, Luiz Fernandes de Oliveira, Eduardo de Oliveira, testemunhas,
Edgard Barbosa, oficial administrativo,
classe 73, matrícula 4.598. Visto: João Baptista Godinho Drummmul, chefe de
Servico, da 8-CS”.
Através de uma
comunicação à praça, a Viação Central manteve seu nome, mas trocou novamente
sua razão social para Sociedade Auto Victoria Ltda. Nada tinha a ver com a
nossa conhecida Viação Victoria. Ou era uma empresa muito cobiçada ou
exatamente o oposto e não pararemos aqui na troca de nomenclatura dela.
Não localizamos o
Termo de Transferência de Autorização para esta mudança, e sendo assim, não
sabemos quais linhas ela operava, somente sua localização na Rua Barão de Ubá, nº
33, no Rio Comprido e demais atividades da companhia em si.
(A Noite, 20/04/1943) |
Uma notícia interessante,
a classe feminina em entrevista com o repórter do jornal, manifestando seu interesse em trabalhar fora
dos escritórios da empresa e sim nos ônibus, como trocadoras. Na foto, um carro
da linha 73 provavelmente na garagem, com letreiro errado Praça da Bandeira em
relação à linha. Nessa época a empresa já tinha outra razão social, Ônibus
Central Ltda., com garagem na Rua Barão de Ubá, nº 138, Rio Comprido. Teve
também outra garagem a partir de 1954, na Estrada do Quitungo. Nº 1438, Braz de
Pina.
(A Noite, 02/06/1944) |
Aqueles
Chevrolet novinhos, da propaganda de 1935 e agora ‘canibalizados’, criando um
cemitério em plena garagem da empresa, com capelinha da 72, provavelmente
última linha operada por eles.
(A Noite, 09/01/1946) |
Em 1947 a PDF
autorizou a extensão da linha 72 para Candelária x Grajaú, conforme anunciado
abaixo, com o seguinte itinerário bem abreviado, Av. Presidente Vargas, Praça
Saenz Peña, Rua Pinto Figueiredo, Rua Barão de Mesquita, Rua Barão de Bom Retiro,
Av. Conselheiro Richard, Rua Canavieira, Rua Grajaú e vice-versa, porém sem
qualquer informação dos preços e seções.
(A Noite, 12/02/1947) |
A notícia a
seguir, do mesmo jornal anterior, completa mudança da linha 72, citando desta
vez as seções e preços. São elas: Candelária a Afonso Pena, Cr$0,60 (sessenta
centavos), Afonso Pena ao Grajaú, Cr$0,60 (sessenta centavos) e direta, Cr$1,20
(um cruzeiro e vinte centavos).
(A Noite, 13/02/1947) |
Em frente à
Praça Saenz Peña, já arborizada e ajardinada, um ônibus da linha 73, ainda
Chevrolet.
Ônibus da linha 73, na Praça Saenz Peña - 1949 (c.) (Foto Postal Colombo) |
Duas fotos,
complementando-se com a matéria descrita e com duas informações
interessantíssimas. A linha 105 – Grajaú x Copacabana, antes e após 1949, foi
operada em conjunto pelas empresas Relâmpago e Nacional até 1952, somente em 1949
a Central operou-a.
A segunda coisa
interessante é o caminhão e o ônibus, que bateram. Um caminhão particular,
chamado pelo jornal de caminhão-lotação (?!?!?!), com itinerário definido
Parada de Lucas x Av. Presidente Vargas, com itinerário no para-brisa, que particularmente
desconhecíamos este tipo de meio de transporte público, autorizado !!!
(A Noite, 08/06/1949) |
Iniciamos a
década de 50 e ainda vemos a Central usar seus veículos dos anos 30, na linha
72 – Candelária x Grajaú, sem contar a espera na fila e provavelmente sem a
necessária mecânica.
Linha 72, Candelária x Grajaú, da Viação Central (Correio da Manhã, 29/01/1950 - cortesia de Hugo Caramuru) |
Eis que agora
temos um acidente relativamente sério com um ônibus da linha 73 – Lapa x Saenz
Peña, com 11 passageiros feridos.
Não sei se
mediante os acidentes ocorridos ou atitude da PDF, a empresa compra veículos
zeros da CAIO, conforme foto.
O artigo a
seguir mostra a linha 73, passando a ir até o Aeroporto e o retorno da linha 30
– Lapa x Praça da Bandeira.
Temos um outro
exemplar CAIO, trafegando na área da Tijuca, já com a primeira numeração
prefixal 73.0X.
Aqui temos a
comprovação da linha 77 – Rio Comprido x São Salvador, operada pela
Continental, passar para as mãos da Central. E, junto, uma segunda comprovação.
Mais uma batida
dos ônibus da Central, desta a vez a linha campeã 71 – Lapa x Irajá.
Matéria muito
interessante essa a seguir, apesar de ser um achaque ao bolso do povo, mostra
também a nova e primeira linha 80 existente, Castelo x Vila da Penha, operada
pela Central.
Aqui a primeira
aparição da linha 171 – Praça Tiradentes x Avenida das Bandeiras, uma extensão
da 71 – Tiradentes x Irajá.
A época da queda
das antigas grandes empresas, como a Central, começa nessa ocasião, e é
parcialmente explicada na matéria a seguir.
E após um
descanso de batidas, aqui está a nossa campeã, a linha 71 – Lapa x Irajá.
E olha ela aí de
novo, para fechar a década de 50.
Entramos na
década de 60 e parece-nos que foi o ano mais propício para as batidas de ônibus
da nossa cara colega Viação Central. Só neste período entre 1960 e 1961, temos nos
primeiros recortes, quatro batidas de ônibus das linhas 71 e 171, desta vez a
171 tentando tirar a hegemonia da 71. Interessante na matéria da primeira
batida é a imagem na foto de um CAIO que foi usado por poucas empresas
cariocas. As duas últimas batidas, curiosamente no mesmo dia e um dos carros,
já identificado com o novo prefixo, 31.0XX.
(Correio da Manhã, 22/03/1960 - cortesia de Hugo Caramuru) |
(Jornal ?, 06/11/1961 - cortesia de Hugo Caramuru) |
(Correio da Manhã, 07/12/1961) |
(Diário Carioca, 07/12/1961) |
Provavelmente em
função das batidas todas notificadas por nós, além da matéria de 28/05/1955,
podem ser explicados esses dois recortes a seguir, onde são referenciadas a
linha 71, na sua versão antiga e já a linha 350, renumeração da 71, e seu novo
destino Irajá x Passeio e a crítica do estado de seus veículos.
Depois da
matéria citada em 08/06/1949, sobre caminhão-lotação, temos um outro aqui,
porém com outro motivo e razão. Tratava-se de uma greve de rodoviários, onde a
Prefeitura disponibilizou caminhões faixa amarelas gratuitos, por Região
Administrativa, transporte dos passageiros que desejavam ir trabalhar.
Entre 1964 e 1966,
uma outra garagem na Rua Capitão Vicente, nº 85, Circular da Penha e em 1965, Avenida
Braz de Pina, nº 148, Penha.
Até onde temos
conhecimento, a empresa operou e/ou continuou ativa, até 1968, quando foi
comprada pela Viação Carioca, mas não sei se por “vício” do usuário ou por erro
do periódico, a notícia abaixo cita a empresa, muitos anos após sua
inexistência. A linha e sua numeração estão corretas, mas ... Leiam a pequena
matéria a seguir.
As linhas da Central
que ainda operaram, 350 e 401, foram operadas após seu término pelas empresas
Três Amigos, Forte e Federal, na 350, a partir de 1964 e a Carioca, na 401, em
1968. Quando a Central ficou somente com a linha 401, transformou-se em Ônibus
Central S/A.
Resumo das
linhas operadas pela Central:
- Em 1934 e 1935, linha
30 – Lapa x Praça Bandeira - F. Sá, retornando a Lapa x Praça da Bandeira em 1953
- Em 1935, linha 29 – Praça
da Bandeira x Lapa
- De 1937 a 1947, linha
71 – Lapa x Praça XV - Est. de Ferro e depois até 1964, Lapa x Vila da Penha - Irajá,
substituída pela 350, em 1964
- De 1937 a 1947, linha
72 – Lapa x F. Sá e depois até 1952, Largo Candelária x Grajaú
- De 1935 a 1951, linha
73 – Lapa x Praça S. Peña, depois 1952, Praça XV x Praça S. Peña e depois 1953,
Aeroporto x Praça S. Peña
- Em 1949, linha 105 –
Grajaú x Copacabana
- De 1951 a 1952, linha
94 – Largo Candelária x Irajá
- De 1954 a 1963, linha
77 – Rio Comprido x Praça S. Salvador, substituída pela 401, de 1964 a 1967
- De 1958 a 1960, linha
63 – Lapa x Praça XV - Est. de Ferro
- De 1962 a 1963, quando
foi extinta, linha 171 – Praça Tiradentes x Av. Bandeiras
[Informações do site MILBUS e livro 'Guerra das Posições
na Metrópole'.]
Resumo das
razões sociais da Central:
- De 1932 a 1940 è Viação Central
(Neves & Brauer, de Manuel Martins Neves e Ricardo Brauer Filho);
- De 1940 a 1942 è Viação Central
Ltda;
- De 1942 a 1942 è Viação Central (Salim
Salles);
- De 1942 a 1944 è Viação Central
(Sociedade Auto Victoria Ltda.);
- De 1944 a 1964 è Viação Ônibus
Central Ltda. e
- De 1964 a 1968 è Viação Ônibus
Central S/A.
[Informações do site MILBUS, livro ‘Guerra das Posições
na Metrópole’ e PDF.]
Nota (1): “Haviam ‘Aclo’ e ‘White’,
americanos, pintados de verde e bege, na linha 71, com câmbio automático e
motor na traseira, que iam da estação de Olaria até a Praça General Osório. Por
algumas vezes, pegávamos um e íamos até o final da linha, sob o pretexto de
tomar sorvete no Leblon. Sentíamos como se estivéssemos em outro país, vendo a
praia e os edifícios desfilarem ao nosso lado, no mais perfeito silêncio e sem
qualquer solavanco. Andar de ônibus era coisa bem diferente de hoje em dia:
para começar, os motoristas trajavam invariavelmente camisas brancas, gravata
preta e um quepe. Algumas linhas, como a 71, incluíam até o paletó. Os
passageiros eram recebidos pelo trocador, que os encaminhavam a algum lugar
vazio, ou então organizava a entrada no veículo nos pontos finais. Era proibido
exceder 20 passageiros em pé, o que era seguido à risca”.
(1) – Depoimento
do pesquisador Jaime Morais.
[Pesquisa de Eduardo Cunha e Claudio Falcão]
Mais uma vez, parabéns pelo resgate de mais uma empresa. Jaime Morais.
ResponderExcluirJaime mais uma vez, grato pelos teus comentários via email enviados além dos elogios. Os seus subsídios foram (e serão sempre) muito bem recebidos e em breve, após montar em suas respectivas épocas, publicaremos e te avisaremos via FB. Abraços amigos.
ExcluirUma verdadeira enciclopédia. Pra mim uma bela obre de recuperação!! Parabéns Edu!!!
ResponderExcluirPrazs, agradecemos o elogio a matéria. É esse mesmo o nosso objetivo e espero que todos que nos visitam gostem das nossa publicações. Grato e abraços.
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