O Sr. Antônio
Monteiro de Souza assinou a 8 de outubro de 1927, junto à Inspetoria de
Concessões da Prefeitura do então Distrito Federal, um termo de obrigação
visando a estabelecer um serviço de transportes de passageiros, por meio de
“ônibus-automóveis”, ligando a Ponte da Ribeira à Freguesia (Ilha do
Governador), com duas linhas: uma via Ponta do Tiro e outra via Cemitério.
Itinerário da
primeira linha: ida – Praça Marechal Fontoura (ponte das Barcas), Rua da
Engenhoca, Praia do Zumbi, Praia das Pitangueiras, Praia da Bandeira, Estrada
do Capitão Barbosa, Praia da Olaria, Estrada do Paranapuan, Praça da Freguesia
e Praia de Guanabara (ponto terminal); volta – Estrada do Quilombo, Rua
Comendador Bastos, Praça da Freguesia, Estrada do Paranapuan, Praia da Olaria,
Estrada Capitão Barbosa, Estrada do Cacuia, Cemitério, Estrada do Jequiá, Rua
Formoso do Jequiá, Praia do Zumbi, Rua da Engenhoca e Praça Marechal Fontoura
(ponte das Barcas).
A segunda linha
seguia em sentido contrário, sendo a ida pelo Cemitério e a volta pela Ponta do
Tiro.
A primeira linha
(via Ponta do Tiro) era dividida nas seguintes seções: 1ª seção – da Ponta da
Ribeira à Ponta do Tiro, $200 (duzentos réis); 2ª seção – da Ponta do Tiro ao
Tauá, $200 (duzentos réis) e 3ª seção – do Tauá à Freguesia, $200 (duzentos
réis).
Para a segunda
linha (via Cemitério): 1ª seção – da Ribeira ao Cemitério, $200 (duzentos
réis); 2ª seção – do Cemitério ao Cocotá, $200 (duzentos réis) e 3ª seção – do
Cocotá à Freguesia, $200 (duzentos réis).
[Referência:
Jornal do Brasil, 12/10/1927.]
No entanto, através de contato direto com o Sr. Jaime Moraes, pesquisador da história da Ilha do Governador, criador e editor do fotoblog http://ilhajaime.nafoto.net/, a quem muito agradecemos, soubemos que apesar de ter obtido concessão para as linhas citadas anteriormente, a empresa do Sr. Antônio Monteiro de Souza nunca as operou, nem mesmo outras linhas, dentro da Ilha do Governador.
No entanto, através de contato direto com o Sr. Jaime Moraes, pesquisador da história da Ilha do Governador, criador e editor do fotoblog http://ilhajaime.nafoto.net/, a quem muito agradecemos, soubemos que apesar de ter obtido concessão para as linhas citadas anteriormente, a empresa do Sr. Antônio Monteiro de Souza nunca as operou, nem mesmo outras linhas, dentro da Ilha do Governador.
Cerca de quatro
meses depois, a 18 de fevereiro de 1928, o mesmo Sr. Antônio Monteiro de Souza,
assinava um termo aditivo, com a finalidade de estabelecer a linha Cascadura x
Largo da Freguesia (Jacarepaguá).
Era este o
itinerário: Cascadura, Rua Nerval de Gouvêa, Rua Coronel Rangel, Rua Cândido
Benício, Estrada da Freguesia e Largo da Freguesia, com a volta pelo mesmo
trajeto.
A linha era
dividida nas seguintes seções: 1ª seção – de Cascadura à Praça Seca, $200
(duzentos réis); 2ª seção – da Praça Seca ao Tanque, $200 (duzentos réis) e 3ª
seção – do Tanque ao Largo da Freguesia, $200 (duzentos réis).
[Referência: Jornal do Brasil, 06/03/1928.]
Chegamos à
conclusão de que a linha da Ilha do Governador deixou de ser explorada, quando
da assinatura deste termo aditivo.
E daí em diante
não mais encontramos ‘notícia’ da empresa do sr. Antônio Monteiro de Souza.
[Pesquisa de
Claudio Falcão e Eduardo Cunha]
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