A 21 de junho de
1928, o representante da Viação Tijuca, Sr. Francisco Machado, assinou um termo
de obrigação junto à Inspetoria de Concessões da Prefeitura do então Distrito
Federal, para implantar uma linha de “ônibus-automóveis” ligando a Praça Mauá à
Praça Serzedelo Corrêa (Copacabana).
Esta linha obedecia ao seguinte itinerário: Praça Mauá, Av. Rio Branco, Av. Beira Mar (Lapa, Glória e Flamengo), Av. Oswaldo Cruz, Av. Beira Mar (Praia de Botafogo), Av. Pasteur, Av. Wenceslau Braz, Praça Juliano Moreira, Rua do Túnel, Rua Salvador Corrêa, Av. Atlântica, Rua Hilário Gouvêa e Praça Serzedelo Corrêa (esquina de Rua Barroso – nota: atual Siqueira Campos). A volta era feita pela Rua Barroso, Av. Atlântica, e dali por diante seguindo o mesmo percurso da ida.
A linha era dividida em duas seções: da Praça Mauá ao Pavilhão Mourisco, $600 (seiscentos réis) e deste à Praça Serzedelo Corrêa, $400 (quatrocentos réis). A passagem direta custava 1$000 (hum mil) réis.
(Jornal do Brasil, 22/06/1928) |
Encontramos uma
referência em jornais sobre a Viação Tijuca, que tratava de um
despacho administrativo, em maio/1929.
Em 1º de janeiro de 1930, o ‘Jornal do Brasil’ publicava um termo aditivo, assinado dois dias antes, pelo qual o Sr. Francisco Machado, proprietário da Viação Tijuca, “ceda e transferia” à Studebaker do Brasil S/A o termo de obrigação que mantinha com a Prefeitura, para o transporte de passageiros por meio de auto-ônibus.
Para efeito de esclarecimento, a firma citada como sendo a sucessora, Studebaker do Brasil S/A era, como pode ser visto no recorte a seguir, uma empresa internacional fabricante de automóveis e também de caminhões (chassis provavelmente utilizados na fabricação de ônibus), que manteve no Brasil uma subsidiária, que os importava e vendia localmente. Esta subsidiária teve sua liquidação em 15 de novembro de 1933.
A empresa manteve o nome fantasia e circulou até 1931, quando foi adquirida pela Auto Omnibus S/A (site MILBUS e livros “Guerra de Posições na Metrópole” e “Prefeitura do Distrito Federal, Noronha Santos, 1934”).
Para efeito de esclarecimento, a firma citada como sendo a sucessora, Studebaker do Brasil S/A era, como pode ser visto no recorte a seguir, uma empresa internacional fabricante de automóveis e também de caminhões (chassis provavelmente utilizados na fabricação de ônibus), que manteve no Brasil uma subsidiária, que os importava e vendia localmente. Esta subsidiária teve sua liquidação em 15 de novembro de 1933.
(A Noite, 08/01/1921) |
A empresa manteve o nome fantasia e circulou até 1931, quando foi adquirida pela Auto Omnibus S/A (site MILBUS e livros “Guerra de Posições na Metrópole” e “Prefeitura do Distrito Federal, Noronha Santos, 1934”).
[Pesquisa de Claudio Falcão e
Eduardo Cunha]
Precioso registro.Muito bom.
ResponderExcluirPrazs, mais uma empresa "nova" das antigas, descoberta. Grato pela visita e comentários.
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