domingo, 7 de fevereiro de 2016

Viação Nossa Senhora das Graças

Através da notícia de um atropelamento, em outubro de 1949, tomamos conhecimento da existência da Viação Nossa Senhora das Graças.

(Diário de Notícias, 05/10/1949)

Em março de 1950, a nossa já conhecida notícia da falência de doze empresas, dentre elas esta, motivo da presente postagem.

(A Noite, 30/03/1950)

No entanto, cerca de oito meses após, pela pequena nota adiante verificamos que a firma Usobral Importadora Ltda. requeria no Juízo da 14ª Vara Cível a falência da Viação Nossa Senhora das Graças.

Na referida nota aparece o nome do proprietário da empresa de viação, Manoel Pereira de Carvalho (também o nome de sua razão social), estabelecido à Rua Teixeira da Costa, nº 86, situada no bairro de Vaz Lobo.

(Correio da Manhã, 01/12/1950)

Mas somente em maio de 1951 é publicada a informação de que o juiz da 14ª Vara Cível “mandou selar e preparar o pedido de falência” contra a empresa.

(Correio da Manhã, 24/05/1951)

No mês de outubro do mesmo ano, vem a notícia de um disparo de revólver contra um motorista de ônibus da Viação Nossa Senhora das Graças, então operando a linha S-73 – Penha x Acari.

(Diário da Noite, 19/10/1951)

Em setembro de 1952, em uma coluna denominada “Títulos Protestados”, do periódico ‘A Manhã’, encontramos a informação de que no Segundo Ofício corria a cobrança de uma promissória de Cr$30.000,00 (trinta mil cruzeiros), cujo emitente era a Viação Nossa Senhora das Graças, constando aí o seu endereço: Rua Custódio de Mello, nº 379 – Penha.

(A Manhã, 09/09/1952)

Naquele mesmo ano, 1952, a linha Penha x Acari foi prolongada até Pavuna.

E a empresa circulou com seus carros até 1953.

[Pesquisa de Claudio Falcão e Eduardo Cunha]

Nenhum comentário:

Postar um comentário