Foi uma pequena
nota publicada em maio de 1936 no ‘Jornal do Brasil’ a mais remota notícia que
tivemos sobre a Viação Santa Thereza.
Tratava-se de um
despacho definitivo, “deferido”, da Diretoria dos Serviços de Utilidade Pública
da PDF, para a empresa.
Teria sido a
autorização para que a empresa passasse a circular com seus ônibus?
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(Jornal do Brasil, 13/05/1936) |
E cerca de um
mês depois, já vinha a primeira multa.
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(Jornal do Brasil, 17/06/1936) |
Através da
notícia de um incêndio ocorrido em um dos seus carros, em dezembro de 1937,
verificamos que a Viação Santa Thereza operava uma linha para Madureira.
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(Correio da Manhã, 14/12/1937) |
E a informação
se completava, logo no mês seguinte, com um acidente em Rocha Miranda, que
envolveu um dos seus carros, que circulava na linha S-25 – Madureira x Coelho
Neto (operada depois pela Viação Santos Dumont), e dois caminhões.
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(A Noite, 03/01/1938) |
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(Correio da Manhã, 04/01/1938) |
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(Jornal do Brasil, 04/01/1938) |
Ainda no mesmo
mês, chegavam pelo ‘Jornal do Brasil’ reclamações quanto ao pequeno número e ao
mau estado dos ônibus da empresa, que no dizer deste periódico fazia “as
diversas linhas”: S-21 – Madureira-Colégio (também explorada depois pela Viação
Santos Dumont), S-24 – Madureira x Bento Ribeiro (depois Madureira x Honório
Gurgel, via Bento Ribeiro, operada posteriormente pela Viação Estrela do Norte),
etc.
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(Jornal do Brasil, 19/01/1938) |
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(Livro '100 Anos de Ônibus na Cidade do Rio de Janeiro') |
Adiante, mais
uma multa dirigida a um dos carros da empresa.
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(Diário de Notícias, 29/07/1938) |
E agora, novo
acidente com um dos seus veículos, em Madureira, com vítima fatal.
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(O Jornal, 21/03/1939) |
A seguir, uma intimação
para quitação de débito.
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(Diário Carioca, 12/04/1939) |
E ainda no mesmo
mês, intimação para retirar um dos seus carros de circulação, que deveria ser
substituído por um novo ou reformado.
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(Diário Carioca, 20/04/1939) |
No final de
outubro de 1939, mais um acidente com um dos seus ônibus.
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(O Jornal, 01/11/1939) |
Outro acidente
com vítima fatal, agora em fevereiro de 1940.
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(Correio da Manhã, 08/02/1940) |
Ainda em
fevereiro de 1940, nova multa contra a empresa, “por ter deixado de observar o
horário em duas de suas linhas” (o detalhe sublinhado é nosso).
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(O Imparcial, 21/02/1940) |
E, adiante, temos
mais reclamações quanto à irregularidade no cumprimento dos horários e na
“falta de conforto” dos carros da linha Madureira x Colégio, da empresa.
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(Jornal do Brasil, 05/04/1940) |
Depois dessa
data nada mais localizamos sobre a Viação Santa Thereza nos jornais por nós
pesquisados, embora saibamos ainda que, na década de 40, a empresa também explorou
a linha Madureira x Pavuna, da qual não sabemos o número.
[Pesquisa de
Claudio Falcão e Eduardo Cunha]