Ficha da década de 40 |
Empresa que
operou no Rio de Janeiro entre o final da década de 40 e início da de 50, da
qual encontramos muito poucas referências.
A primeira
delas, de novembro de 1949, dizia respeito a uma reclamação de empregados da
empresa, na qual afirmavam que a mesma fora vendida, e que não haviam recebido
a importância relativa ao aviso prévio, nem os dias relativos àquele mês, a que
teriam direito.
A reclamação era
dirigida à firma Manuel Lourenço Júnior Ltda., fazendo crer que era essa a
razão social da Viação Monte Castelo, que tinha seu escritório à Av. Suburbana,
nº 4.784 – Del Castilho.
(Diário de Notícias, 17/11/1949) |
Em outubro de
1951 encontramos uma segunda referência à Viação Monte Castelo, pela qual o
Departamento de Concessões da PDF cientificava um quantitativo de empresas de
transporte, em que era mencionada a Viação Monte Castelo, a quitarem seus
débitos com aquela repartição num prazo de dez dias, “sob pena de cassação
imediata dos seus respectivos privilégios”.
(Diário de Notícias, 14/10/1951) |
E a terceira e
última referência por nós encontrada, dois anos depois, trata-se de um
processo, já em fase de julgamento pelo Supremo Tribunal Federal, justamente
entre a Viação Monte Castelo e a “Câmara Municipal”.
Ficamos na
dúvida se era relativo à empresa objeto desta postagem, pois não está mencionado se é referente à Câmara Municipal do Distrito Federal.
(Diário de Notícias, 09/10/1953) |
Vejam que não
nos foi possível localizar nem a(s) linha(s) que era(m) explorada(s) pela
empresa, pelo que solicitamos aos leitores que nos prestigiam que, sabendo
dessa informação, enviem-nos um comentário a respeito.
[Pesquisa de
Claudio Falcão e Eduardo Cunha]
Faz bastante tempo no endereço citado, funciona um Posto de Gasolina. Seriam vestígios da empresa de ônibus ?
ResponderExcluirOlá Jaime. Acredito que sim, pois vários dos endereços de garagem que cito aqui, ainda são hoje em dia, postos de gasolina ou espaços grandes onde construíram prédios residenciais. Um outro exemplo é da Viação São Jorge, no Méier, onde hoje ainda é uma garagem fechada.
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