domingo, 6 de setembro de 2015

Expresso Ultramar Ltda.

A 26 de setembro de 1948 foi inaugurada a linha Candelária x Cavalcanti, da empresa Expresso Ultramar Ltda.

O fato foi noticiado por diversos periódicos da cidade, como nos atestam os recortes abaixo, tendo a linha recebido o número 93.

A frota da empresa se constituiria inicialmente de oito carros Volvo, de oitenta lugares, beneficiando os bairros de Cavalcanti, Tomaz Coelho, Del Castilho, Maria da Graça e Higienópolis. A passagem teria o valor de Cr$2,50 (dois cruzeiros e cinquenta centavos).

(Diário de Notícias, 15/09/1948)

(A Noite, 16/09/1948)

(Diário Carioca, 16/09/1948)

(Diário Carioca, 26/09/1948)

(Diário de Notícias, 28/09/1948)

(Gazeta de Notícias, 02/10/1948)
(A Manhã, 05/10/1948)

Dois meses após, um dos sócios da firma, Valdemar Rodrigues da Fonte, já requeria a dissolução da sociedade, argumentando que Paulo Eduardo Trindade, o outro sócio, estaria “dilapidando o patrimônio” da mesma. Verifiquem pela notícia a seguir, onde a linha operada pela empresa já aparece como sendo 93 – Mauá x Cavalcanti.

(Diário da Noite, 23/11/1948)

Pelo recorte que temos adiante, de um atentado sofrido por José Garcia, mencionado como proprietário da empresa, verificamos duas situações: trata-se de um nome diferente dos dois citados como sócios no parágrafo anterior, bem como tomamos conhecimento do endereço da garagem da Ultramar, Rua Padre Nóbrega, nº 370.

(Diário da Noite, 26/05/1949)

Mais uma alteração no trajeto primitivo da linha, agora Cascadura x Candelária, aparece na notícia abaixo, na qual empregados da empresa faziam acusações à sua direção, na pessoa do Sr. José Garcia, mais uma vez referido como proprietário da mesma. A empresa contava, na ocasião, com uma frota de oito veículos, trafegando apenas dois.

(Diário da Noite, 11/08/1949)

Em novembro de 1950, o periódico ‘Diário de Notícias’ divulgava um edital do Departamento de Concessões da PDF, pelo qual ‘convidava-se’ uma série de empresas de ônibus do município a saldarem seus débitos com a Prefeitura. Eram nada menos que vinte e nove empresas, dentre elas a Expresso Ultramar.

(Diário de Notícias, 19/11/1950)

E já no mês seguinte era noticiada a falência da firma, decretada pelo juiz da 11ª Vara Cível. Até aquela ocasião ainda não havia sido nomeado síndico.

(A Noite, 02/12/1950)

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