O terceiro termo de contrato com a Prefeitura
foi assinado em 27 de novembro de 1916, por H. L. Wheatley, engenheiro
domiciliado no Rio de Janeiro.
Comprometeu-se a manter um serviço de ‘auto-omnibus’
por toda a extensão da Avenida Central, da Praça Mauá x Palácio Monroe.
Esses ônibus seriam de tração elétrica, movidos
a baterias e fabricados nos Estados Unidos, e levariam um tempo para fabricação
e para entrada em circulação da linha. Esses veículos foram recebidos e
utilizados em 1918.
A licença para estabelecimento da empresa foi
dada em 21 de maio de 1918, a título de experiência e sem passageiros, junto
com o DOU/DF, em nome de Henry Lawrence Wheatley, tendo em agosto o serviço sido
inaugurado.
Aqui temos o Termo de Obrigação, citado no item
anterior. Tinha como itinerário a Praça Mauá, Avenida Rio Branco até a Rua Joaquim
Nabuco, esquina com a Rua Luiz de Vasconcellos, de onde retornava pela Avenida
Rio Branco até a Praça Mauá.
A linha tinha uma única seção, de ida ou de
volta, de $200 (duzentos réis).
Seguem imagens dos ônibus elétricos adquiridos
pela empresa para tráfego por toda a Avenida Rio Branco. Aparentam mais um
bonde do que propriamente um ônibus.
Imagens dos ônibus elétricos da linha Mauá x Monroe - 1918 |
Poucos meses depois da inauguração da linha, conforme
Termo de Transferência de 5 de dezembro de 1918, a empresa é passada para a The
Rio de Janeiro, Tramway, Light and Power Company Limited, que ainda não era chamada
de Viação Excelsior.
Esta foi uma forma “maquinada” para passar pela
Avenida Rio Branco, pois na mesma era proibida a passagem de bondes, e assim
ela começou a marcar seu território.
(Livro 'Auto-Ônibus, Legislação - Autorizações', Light - 1940) |
Essa empresa posteriormente, quando a Light
começou a operar ônibus, transformou-se na The Rio de Janeiro, Tramway, Light and Power Company, Ltd., a ser mostrada em
outra postagem.
[Pesquisa de Eduardo Cunha e Claudio Falcão]
Os veículos fabricados pela ACF Brill eram operados à baterias, uma tecnologia de ponta, para aquela época.
ResponderExcluirBem vindo Jaime. Pelo que li no livro da Light, o Sr. H. L. Wheatley, encomendou esses ônibus com estas baterias, devido ao Termo de Concessão lavrado com a PDF, condicionando aos ônibus terem essas características. As sua fabricações levaram mais de um ano.
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