domingo, 11 de janeiro de 2015

Empreza Marcondes / Viação de Campo Grande

A Empreza Marcondes soa um pouco familiar a nós, devido a uma associação do seu proprietário Roberto Marcondes dos Santos, com seu irmão Alexandre Marcondes dos Santos, o qual teve sua linha Campo Grande x Carapiá comprada por Mário Bianchi.

Essa mesma situação ocorreu tempos depois, quando Bianchi a vendeu para Roberto Marcondes dos Santos, que então a transformou na Empreza Marcondes.

Não temos o Termo de Transferência, mas somente o de Obrigação relatado a seguir e datado de 16 de março de 1932, no qual o proprietário Roberto Marcondes dos Santos assume a responsabilidade para continuar operando a linha Campo Grande x Carapiá.

Mantendo o itinerário inicial, Rua Coronel Agostinho, Estrada do Rio da Prata até o Km 2, entrando na Estrada do Cabuçu até o Largo do Correia, Estrada do Mato Alto até a venda do Lizardo, Estrada do Morro Cavado até a venda do Queiroz, e vice-versa. Vejam que a Venda do Queiroz, ainda é a referência do ponto final da linha.

Suas seções agora eram: Campo Grande ao Largo do Correia, $600 (seiscentos réis) e dali à venda do Queiroz, $400 (quatrocentos réis) (1).

A partir daqui, pouco tempo depois, há um Termo de Transferência de Roberto Marcondes dos Santos para Francisco Conte, tendo como empresa a Viação de Campo Grande (2), que acreditamos ter sido a troca de razão social da Empreza Marcondes. Mas esta informação obtida não nos traz dados para saber se a mesma linha foi mantida ou criada outra.

Sabemos com certeza que a empresa continuou existindo, pois em novembro de 1932 ela participou, junto com outras, de uma reunião para fundação de uma Associação das Empresas de Ônibus do Distrito Federal.

(Diário de Notícias, 16/11/1932)

Referências:

(1) – Jornal do Brasil, 19/03/1932.
(2) – Jornal do Brasil, 24/06/1932.

[Pesquisa de Eduardo Cunha e Claudio Falcão]

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