A Empreza
Marcondes soa um pouco familiar a nós, devido a uma associação do seu
proprietário Roberto Marcondes dos Santos, com seu irmão Alexandre Marcondes
dos Santos, o qual teve sua linha Campo Grande x Carapiá comprada por Mário
Bianchi.
Essa mesma
situação ocorreu tempos depois, quando Bianchi a vendeu para Roberto Marcondes
dos Santos, que então a transformou na Empreza Marcondes.
Não temos o
Termo de Transferência, mas somente o de Obrigação relatado a seguir e datado
de 16 de março de 1932, no qual o proprietário Roberto Marcondes dos Santos
assume a responsabilidade para continuar operando a linha Campo Grande x
Carapiá.
Mantendo o itinerário
inicial, Rua Coronel Agostinho, Estrada do Rio da Prata até o Km 2, entrando na
Estrada do Cabuçu até o Largo do Correia, Estrada do Mato Alto até a venda do
Lizardo, Estrada do Morro Cavado até a venda do Queiroz, e vice-versa. Vejam
que a Venda do Queiroz, ainda é a referência do ponto final da linha.
Suas seções
agora eram: Campo Grande ao Largo do Correia, $600 (seiscentos réis) e dali à
venda do Queiroz, $400 (quatrocentos réis) (1).
A partir daqui,
pouco tempo depois, há um Termo de Transferência de Roberto Marcondes dos
Santos para Francisco Conte, tendo como empresa a Viação de Campo Grande (2), que acreditamos ter sido a troca de
razão social da Empreza Marcondes. Mas esta informação obtida não nos traz
dados para saber se a mesma linha foi mantida ou criada outra.
Sabemos com
certeza que a empresa continuou existindo, pois em novembro de 1932 ela
participou, junto com outras, de uma reunião para fundação de uma Associação das
Empresas de Ônibus do Distrito Federal.
| (Diário de Notícias, 16/11/1932) |
Referências:
(1) – Jornal do
Brasil, 19/03/1932.
(2) – Jornal do
Brasil, 24/06/1932.
[Pesquisa de Eduardo
Cunha e Claudio Falcão]
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