A Paranapuan teve seu começo meio
conturbado, pois como comprou veículos novos e zero quilômetro, não queria
colocá-los em circulação, enquanto a Ilha do Governador não tivesse ruas e
avenidas asfaltadas e adequadas para que os seus ônibus circulassem. Em outras
palavras, não adiantava ter ponte sem ruas apropriadas, o que levou quase dois
anos.
Enquanto isso, paliativos foram
tomados, como já vimos nas matérias da Continente-Ilha e da EMO, além de alternativas,
como citaremos adiante. A principal delas foi essa decisão, registrada no
DOU/DF, do qual retiramos o que consideramos mais importante.
“TRANSPORTES PARANAPUAN, SOCIEDADE ANÔNIMA (Em
incorporação)
PROSPECTO
A cidade do Rio de
Janeiro, Capital Federal do Brasil, aumenta sua população em proporção superior
ao desenvolvimento de sua área construída e urbanizada, resultando a atual
deficiência de habitação e transportes.
Procurando resolver
os problemas de transportes, muito tem feito a administração municipal e os
particulares concessionários de serviços públicos. A ponte ligando a Ilha do
Governador ao Continente ofereceu grandes áreas habitáveis à cidade, surgindo
consequentemente a necessidade de transportes terrestres entre a Ilha e o
Continente.
Duas empresas, a Viação Continente-Ilha Ltda. e a Empresa Municipal de
Ônibus S. A. já realizam serviços regulares de ônibus entre a Ilha e o Continente.
Entretanto, o crescente desenvolvimento da Ilha do Governador exige a ampliação do serviço de
transportes para o Continente, pelo que as duas empresas concessionárias
supracitadas, pelos seus responsáveis com o conhecimento das autoridades
municipais, resolveram concordar com a incorporação de uma empresa única — a
Transportes Paranapuan S. A., usando a antiga denominação indígena da Ilha do
Governador, cuja subscrição de capital oferecemos ao público com o presente
Prospecto e Projeto de Estatutos, passando às declarações exigidas pela Lei das
Sociedades Anônimas.
a) A Sociedade será
constituída por subscrição pública, com o capital de Cr$ 15.000.000,00 (quinze
milhões de cruzeiros), realizado parte em bens, direitos, e moeda corrente
nacional em dez parcelas iguais, mensais e
sucessivas.
b) Os bens serão os
componentes, do ativo da companhia Continente-Ilha Ltda., avaliados de acordo
com a Lei, e a concessão da linha outorgada à Empresa Municipal de Ônibus S. A., ambas empresas atualmente em
pleno funcionamento, conforme concessões
municipais nos termos do ofício abaixo transcrito:
SECRETARIA GERAL DE VIAÇÃO E OBRAS
Departamento
de Concessões
"Destinatário"
Sr. Diretor da
Empresa Municipal de Ônibus S. A.
Ofício n.° F0-149,
de 19-7-49.
Comunico-vos que o
Sr. Prefeito, em despacho de 28 de junho último, exarado no processo
7.305.542-49, aprovou a petição
conjunta dessa empresa e da
empresa Viação Continente-Ilha Ltda., ficando assim homologado o acordo entre
as duas empresas e aprovadas as providências sugeridas para a exploração
regular do transporte em ônibus entre o Continente e a Ilha do Governador, por
meio de uma empresa única (Sociedade Anônima) – a ser organizada especialmente
para este fim.
Nessas condições e nos termos do acordo firmado
entre as duas empresas,
o serviço de ônibus para a Ilha do Governador ficará a cargo dessa empresa até
que a empresa, a única, em organização possa tomar conta do serviço em apreço.
“Essa empresa executará o transporte em ônibus de acordo com o oficio F0-92, de
28 de abril deste ano”.
Saudações
(Assinado) Marcello
Carneiro de Mendonça, Engenheiro-Chefe do Serviço de Ônibus, Matrícula
4.593...” (1)
Consultando os primeiro contrato social
da Paranapuan, vemos que os proprietários eram os mesmos da EMO (que tinham
também a TURI, com as mesmas cores e ônibus Scania Vabis) e provavelmente a
Continente-Ilha.
Durou pouco a atuação da EMO no
sistema de transportes na Ilha do Governador. No final de 1950 já se organizara
uma nova empresa, a Transportes Paranapuan S/A, de propriedade dos irmãos Romeu
e Adolfo Cerante. Ela utilizou durante alguns anos a antiga garagem dos ônibus
do Sr. Emygdio (EMO), na Praia do Galeão, nº 104. O abastecimento dos veículos
era feito nesta garagem durante a viagem regular, na maioria das vezes com o
ônibus lotado de passageiros. Os ônibus, de cor creme, eram todos chassi Scania Vabis, da década de 40, com
carrocerias Grassi. Para dar a
impressão de que dispunha de uma frota considerável de veículos, a empresa os
numerou somente com números pares, e assim mesmo salteando alguns, por exemplo,
do número 60, pulava para 74. Havia 3 Aclo
na frota, o 28, o 30 e o 32 (2).
A seguir uma frota de 6 chassis Scania, chegando à Ilha para serem encarroçados e compor a frota da
PAN. Como mostra a faixa nos chassis, presenteados por um candidato a vereador
aos moradores da Ilha.
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Chassis Scania (imagens gentilmente cedidas por Jaime Moraes) |
Eram três as linhas exploradas
pela Paranapuan:
6 – Praça XV de Novembro x
Freguesia (na realidade o ponto final era no Bananal);
7 – Praça Mauá x Ribeira e
8 – Praça Mauá x Freguesia.
Seções/preços da linha 6:
Freguesia - Galeão – Cr$ 2,00;
Freguesia - IAPETC – Cr$ 2,50;
IAPETC - Praça XV – Cr$ 3,00;
Freguesia - Praça XV (Direta) –
Cr$ 4,50.
Esses preços foram em 1954, pois do
final deste em diante a passagem direta passou a ser de Cr$ 5,50 (2).
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Fichas dos anos 40-50 |
Agora, após a inauguração das 3 linhas com seus devidos
itinerários definidos, seguem imagens dos veículos encarroçados Grassi/Scania Vabis, no ano de 1952.
Nota do Editor: Comentário do historiador Jaime Moraes → “Na frente do Scania Vabis, no Bananal, meu
cunhado, motorista da Paranapuan, atualmente com 83 anos.”
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Ônibus Scania Vabis da linha 6 - Praça XV x Freguesia, até Bananal - 1952 (imagem cedida por Jaime Moraes) |
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Ônibus da linha 6 - 1952 (imagem cedida por Jaime Moraes) |
O texto a seguir faz referência a parte da ata de uma
reunião dos acionistas da empresa, ocorrida em setembro de 1953.
“TRANSPORTES
PARANAPUAN S.A. – ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 30 DE
SETEMDRO DE 1952
Aos trinta
dias do mes de setembro de mil novecentos e cinquenta e tres, as quatorze horas,
na sede social, a praia do Galeao n.° 130, nesta, presentes todos os acionistas da sociedade, firma,
representando a totalidade do capital social, conforme assinatura no livro de presença e nesta ata,
foram abertos os trabalhos da assembleia geral extraordinaria, sob a
presidencia do acionista Romeu Cerante, servindo
de secretario o acionista Aurelio dos Santos
Machado. De ordem do Sr. Presidente, o Sr. Secretario faz a leitura do edital
de convocacao da presente assembleia, Diario Oficial publicado em 17 de
setembro de 1953, e no ‘Jornal do Commercio’, de 14, 15, 16 e 17 de setembro de
1953, na forma de acionistas quanto a ordem do dia a lei. Reiterados, por essa
forma, ao deliberar, o Sr. Presidente suspende os trabalhos por dez minutos, reabertos,
procede-se a votação e, com os escrutinadores Jose Costa Ralam e Aprilio Dutra,
procede-se a apuração dos votos, verificando-se terem sido eleitos os seguintes
Diretores: Romeu Cerante, para o cargo de Presidente; Adolfo Cerante, para o cargo de Tesoureiro e Aurelio
dos Santos Machado para o cargo de Secretario, sendo logo empossados nos
respectivos cargos. Nao tendo sido indicados, nem eleitos Diretores para os
cargos de Superintendente e de Diretor-tecnico, o acionista Alberto Cerante e o
acionista Romeu Cerante propõem que ambos fiquem exercendo, em carater provisorio
os cargos de Superintendente e de Diretor-tecnico, ate que a Assembleia possa deliberar
efetivamente sobre os referidos cargos.
Submetida a
proposta a discussão e, em seguida, a votação, foi aprovada, com o
esclarecimento de que os referidos acionistas nada perceberão, além das
vantagens dos cargos efetivos, qualquer remuneração. Passando, depois, a
segunda parte da ordem do dia, o Sr. Cerante manda proceder a leitura do relatório
da Diretoria sobre operações praticadas no periodo que decorre da data da
terminação do mandato até a presente data, para deliberação da Assembleia. O acionista Antonio Cerante propõe, então, a dispensa do referido item da ordem do dia, visto que, os mesmos ... (interrrompido o conteúdo total do texto, devido a sua não necessidade).” (3)
Imagem do carro 32, um Aclo,
encarroçado Grassi, de 1953.
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Ônibus Aclo-Grassi - 1953 |
Agora temos uma das primeiras reclamações enviadas à PAN,
com relação à mudança de itinerário da linha Praça Mauá x Ribeira.
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(Gazeta de Notícias, 24/06/1954) |
E, então, a partir de 1955, a
Paranapuan arriscou expandir seus domínios para além da Ilha, inaugurando a
linha 200 – Castelo x Marechal Hermes.
Seu itinerário era: Marechal
Hermes, Deodoro, Av. das Bandeiras, Av. Brasil, Av. Francisco Bicalho, Av.
Presidente Vargas, Praça Pio X, Rua 1º. de Março e Castelo. Na volta, Av. Nilo
Peçanha, Av. Rio Branco, e o resto o mesmo itinerário da ida. Sua passagem era
preço único de CR$ 8,00 (oito cruzeiros).
Devido a essa linha ser fora da
Ilha, automaticamente longe de sua garagem, ela alugou espaço em um posto para
guardar seus ônibus que sairiam de Marechal Hermes, pela manhã. Essa garagem
era a Auto Diesel, um nome conhecido dos busólogos, e que posteriormente
assumiu a operação da linha 200, provavelmente até 1956/7.
Foi provavelmete este o início
dos transportes coletivos na Auto Diesel, visto que o local onde os ônibus da
PAN foram guardados era a garagem Posto Auto Diesel Ltda., nome da primeira
razão social da Auto Diesel.
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(Diário da Noite, 05/09/1955) |
Temos um problema da Justiça
Federal, que quer que as empresas reajustem os salários dos profissionais das
empresas de ônibus, mas para que isso aconteça haverá uma consequência mais
grave, que é o aumento das passagens para um valor incompatível com o público.
Então, cria-se o impasse, aumento de classe com repasse para o público ou
paralisação dos ônibus do Rio. Leiam matéria onde são citadas a PAN e a
Nacional.
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(Diário da Noite, 14/03/1956) |
Percebemos que o ano está repleto
de problemas e reclamações contra a PAN, envolvendo a mudança do ponto final
para a Praça XV, inclusive a criação da linha 200.
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(Gazeta de Notícias, 22/05/1956) |
Na década de 50, mais especificamente em 1957, a empresa adquiriu os
famosos papa-filas, para a nova linha 208 – Praça XV x Bancários,
atendendo Guarabu, Cacuia e Cocotá. Esse tipo de ônibus compunha-se de um cavalo-mecânico, no caso Scania Vabis, tracionando um reboque “Fruehalf Trailer, Semi-Trailer” com
carroceria Grassi, tendo capacidade para
transportar 200 passageiros de cada vez.
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(Diário da Noite, 01/03/1957) |
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(Diário da Noite, 07/03/1957) |
Anexo um modelo do veículo
citado, com a numeração definitiva de 1955, 10.0XX.
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Papa-filas Grassi |
Apesar das reclamações de passageiros,
um repórter comprova vários ônibus na garagem parados e um papa-fila trafegando
vazio já na linha 6, devido a escassez de passageiros.
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(Diário da Noite, 04/12/1957) |
Normalmente apesar de ser como
uma gozação, charges têm um fundo muito forte de picardia, e aqui temos um bom
exemplo em uma, para um papa-fila da empresa. Podemos notar que a carroceria
está remendada e furada, com direito a chuva e guarda-chuva e para piorar o
cavalo-mecânico foi substituído por dois prováveis jumentos, não sabemos para
quem ou o que foi a alusão, ou se simplesmente pela morosidade estampada de
1:20 minutos pelo percurso da Cidade à Ilha, como também a capacidade de
lotação de 200 passageiros, que, se não for uma linha direta, levará muito
tempo embarcando e desembarcando os mesmos.
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(Periódico desconhecido, 26/02/1959) |
No recorte a seguir, temos a
confirmação por parte da empresa, da retirada de circulação em agosto de 1959, da
linha 208, devido aos motivos apresentados em uma petição entregue ao
Departamento de Concessões.
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(Diário da Noite, 04/08/1959) |
Entre os problemas relatados está
a grande dificuldade de manobra com os papa-filas, em quase toda a Ilha – o que
seria solução, acabou atrapalhando –, inclusive os da 208 foram substituídos
por convencionais Volvo/Carbrasa e,
quase logo após a substituição, a linha quase foi desativada. Foi oferecida à
TURI, em 1959, mas devido à quantidade de reclamações em relação aos velhos e
poucos veículos utilizados, convidaram a Ideal para operar a linha, que o fez a
partir da década de 60 (2).
A década de 50 acaba para a PAN
com um carro acidentado, batido em um poste em dezembro, pertencente a uma
linha até então desconhecida para nós, a 206 – Castelo x Bananal. Ou seja,
podemos afirmar que nesse ano e até 1962, coexistiram as linhas 6 e 206, quando
a 6 foi extinta e a 206, em 1963, transformou-se em 328.
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(Última Hora, 17/12/1959) |
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Ficha dos anos 50-60 |
No decorrer dos anos 60, já com
sua nova garagem na Estrada do Galeão, nº 178, a PAN incorporou novas linhas e
explorou novos horizontes, além da troca de numeração das linhas que já tinha.
As linhas 6, 7 e 8, foram
extintas no começo da década (1962), pois já existiam a 206 e a 208. A 206 foi
substituída pela 328, e a 208 foi passada em 1959 para TURI e Ideal.
Em 1960 foi criada a 202 – Castelo
x Zumbi.
Em 1961 foi adquirida a S-26 –
Praça Saenz Peña x Cocotá, que provavelmente foi inaugurada em 1960 pela
Estrela do Norte, tornando-se a 634.
Em 1963, uma arriscada escapada
para ligar a Ilha à Zona Sul, que não deu resultado esperado, e foi suspensa a
concessão da linha 492 – Praça Serzedelo Corrêa x Zumbi.
Em 1964 a PAN resolve ir para o
subúrbio, e inaugura a 910 para Vila da Penha e depois Madureira, vindo do
Bananal (4).
Seguem imagens de fichas usadas
na S-29, na 322, na 328, na 634 e na 910.
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Fichas dos anos 60 |
Novamente reclamação dos
moradores da Ilha contra a Paranapuan, desta vez fazendo menção ao aumento
desproporcional de suas passagens em relação a outras passagens em distâncias
similares. É citado Jacob Barata, proprietário da empresa, como facilitador da
situação. Citam também na matéria uma possível concordata da PAN.
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(Diário de Notícias, 01/05/1965) |
Mais reclamações dos moradores,
devido a vários motivos, principalmente pelo excesso de acidentes com veículos
da empresa dentro da Ilha e uma carta-resposta da empresa, quanto às queixas.
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(Diário de Notícias, 17/02/1966) |
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(Diário de Notícias, 24/02/1966) |
Mais uma matéria paga ou
carta-resposta é publicada, desta vez referindo-se à linha 322.
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(Diário de Notícias, 29/09/1966) |
Por volta de 1973 obteve
concessão da linha 901 – Bonsucesso x Bananal, oriunda da Empresa de Transportes
Guanabarina Ltda. (4).
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Ficha dos anos 70 |
Em matéria publicada sobre a Ilha
é citada a exploração de linhas irregulares, nos bairros de Tubiacanga e
Itacolomi, por um trecho menor do que as linhas regulares, 913 e 914 da
Paranapuan, e que são operadas por uma empresa “desconhecida” e sem identificação.
Além dessas linhas, havia também entre os dois bairros citados acima uma linha
de individuais, também irregulares.
Nota do editor: Em 1975,
durante umas férias que vim passar no Rio, fui à casa de um amigo em
Tubiacanga, que era um bairro residencial somente para pessoal da Aeronáutica,
da base do Galeão. Quando estava voltando, vi um micro Metropolitana, de duas
portas, pintado na cor cinza com o prata da carroceria, tendo numeração de dois
algarismos, no letreiro Tubiacanga, e no disco havia a identificação de Viação
Nossa Senhora de Lourdes S/A, a mesma da 622, só mudava a cor da pintura e sem
número de linha, apesar da capelinha. Aparentavam ser carros inteiros e não tão
velhos, talvez mais desgastados devido ao chão muito esburacado até a Av. do
Galeão. Soube que explorava duas linhas, esta e a de Itacolomi, saindo do
Galeão.
A citação dada pelo JB, sobre não ter identificação, pode se referir
a uma época anterior a essa em que fui, quando soube por terceiros que a
TRANSCOOPASS, cooperativa de táxi do Aeroporto do Galeão, operou linhas de
lotações para os dois bairros, partindo do Galeão.
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(Jornal do Brasil, 26/12/1974) |
Por esses dois recortes, podemos
identificar quais linhas de frescões a Paranapuan operou.
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(Jornal do Brasil, 16/01/1976) |
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(Jornal do Brasil, 20/03/1983) |
Na década de 90, recebeu da CTC a
M93 – Maria da Graça x Cocotá.
Com as alterações efetuadas neste
século, a PAN passou a integrar o consórcio InterNorte e opera com o registro
B10.0XX.
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(Acervo 'Ônibus em Debate' - 17/07/2015) |
Esse ano, 2015, a empresa fez 66
anos. Sucesso para a Paranapuan por muitos anos e um ótimo atendimento aos seus
clientes.
Linhas operadas pela empresa:
- 1949, 6 – Praça XV de Novembro
x Freguesia (na realidade o ponto final era no Bananal), extinta em 1962;
- 1949, 7 – Praça Mauá x Ribeira,
extinta em 1962;
- 1949, 8 – Praça Mauá x
Freguesia, extinta em 1962;
- 1955, 200 – Castelo x Anchieta,
repassada em 1956;
- 1957, 208 – Praça XV x Bancários, repassada em 1959;
- 1959, 206 – Castelo x Bananal,
transformada em 1964 em 328, que opera até hoje;
- 1960, 202 – Castelo x Zumbi,
transformada em 1964 em 204 e posteriormente em 322, que opera até hoje;
- 1961, S-26 – Praça Saenz Peña x
Freguesia, transformada em 1964 em 634, que opera até hoje;
- 1963, 492 – Praça Serzedelo
Correia x Zumbi, extinta em 1963;
- 1964, 910 – Bananal x Vila da
Penha e depois Madureira, que opera até hoje;
- 1973, 901 – Bonsucesso x
Bananal, que opera até hoje;
- Década de 90, M93 – Maria da
Graça x Cocotá e
Várias linhas de ‘frescão’ para a
Ilha e aeroportos.
Referências:
(1) – DOU/DF, 13 de agosto de 1949;
(2) – Informações obtidas através de contatos com o
historiador Jaime Moraes;
(3) – DOU/DF, setembro de 1952;
(4) – DOU/RJ, várias datas.
[Pesquisa de Eduardo Cunha e Claudio
Falcão]