domingo, 21 de dezembro de 2014

Viação Bomsuccesso / Viação Oriente

Em 18 de janeiro de 1933, o Sr. Olympio Barreto, proprietário e razão social da Viação Bomsuccesso (grafia da época), assinou um Termo Inicial de Obrigação, comprometendo-se a estabelecer um serviço de transporte de passageiros por meio de “auto-lotação”, da Estação de Bonsucesso à Praça Dr. Miguel (Apicu) – Ramos. A sede da empresa localizava-se à Rua Jequiriçá, nº 200 – Penha.

Itinerário da linha: Rua Dr. Cardoso de Moraes, Estrada do Norte [atual Av. Teixeira de Castro] e Estrada Engenho da Pedra, até a Praça Dr. Miguel.

Tarifa: $200 (duzentos réis), por todo o percurso (1).

Já em 29 de março do mesmo ano, o mesmo Olympio Barreto assinava um termo aditivo, substituindo a denominação de Viação Bomsuccesso para Viação Oriente, mantendo-se as condições do termo inicial de 18/01/1933 (2). Ou seja, chega-se à conclusão de que a Viação Bomsuccesso teve curtíssima duração, exatamente setenta dias.

Aproximadamente dois meses depois, a 25 de maio de 1933, foi publicada pelo ‘Jornal do Brasil’ uma intimação da Inspetoria de Concessões da PDF, com o seguinte exato teor:

“Foi intimada a empreza ‘Viação Oriente’ a cumprir os horários approvados para as suas linhas licenciadas, sob pena de cassação da licença” (3).

Vejam que a intimação refere-se a “suas linhas licenciadas”, o que nos faz concluir que a empresa detinha mais de uma concessão.

O periódico ‘Diário da Noite’ publicou nota semelhante. Leiam a seguir:

(Diário da Noite, 26/05/1933)

E nada mais localizamos em jornais sobre a Viação Oriente, também uma empresa de curta duração.

Referências:

(1) – Jornal do Brasil, 20/01/1933.
(2) – Jornal do Brasil, 30/03/1933.
(3) – Jornal do Brasil, 26/05/1933.

[Pesquisa de Claudio Falcão e Eduardo Cunha]

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